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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Ao ser empossado, Paulo Câmara (PSB) afirmou: 'Não vamos desistir de Pernambuco'

Paulo Câmara em seu discurso de posse (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Paulo Câmara faz seu discurso de posse na Assembleia Legislativa 

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB),  e o vice-governador, Raul Henry (PMDB), foram empossados oficialmente na tarde desta quinta-feira (1º) em cerimônia realizada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), região central do Recife. Durante o discurso da posse, Câmara foi muito aplaudido ao mencionar o nome de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto do ano passado.

"Eduardo nos deixou no auge de sua força política. Estava pronto para ser personagem influente no Brasil por muito tempo, confirmando-se como ponto de convergência das esperanças dos brasileiros. A ele, nesse momento, a nossa maior homenagem", disse. Ainda segundo Câmara, 2014 revelou-se o ano mais intenso da vida dele. "Experimentei, a um só tempo, a contradição extrema da morte inesperada e a responsabilidade em conduzir a vida de uma esperança tão bem plantada entre nós", afirmou.

A viúva Renata Campos e os filhos acompanharam o evento. Então presidente nacional do PSB e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos conduziu pessoalmente o processo de escolha do seu sucessor. Câmara acabou sendo o selecionado em detrimento a outros quadros tradicionais do partido, como Danilo Cabral, Tadeu Alencar e Sileno Guedes -- este último, atual presidente estadual do PSB.

Paulo Câmara também foi muito aplaudido ao fazer referência a três nomes importantes da cultura pernambucana que morreram recentemente: Ariano Suassuna, Abelardo da Hora e Gilvan Samico. "Por meio do teatro, da literatura, da escultura e da gravura elevaram o nome de Pernambuco no Brasil e no mundo", resumiu. Novamente lembrando Eduardo Campos, Câmara fez menção a uma frase conhecida do ex-governador. “'Não vamos desistir do Brasil' foi a última frase que nos deixou Eduardo Campos. Não vamos desistir de Pernambuco, é a minha convocação".

Paulo Câmara (Foto: Reprodução / TV Globo) 
Paulo Câmara é cumprimentado ao sair da Alepe
 
Sobre a área econômica, o novo governador disse ter consciência dos desafios e defendeu que as mudanças necessárias vão partir da mobilização dos brasileiros, e não de um grupo de pessoas ou conjunto de partidos. "Estou disposto a contribuir, no que me couber, para que o País supere o risco de recessão aliada a volta da inflação", resumiu.

A cerimônia de posse, prevista para as 15h, começou pontualmente no horário. Os chefes do executivo estadual entregaram a declaração pública de bens e, em seguida, fizeram o juramento. O presidente do poder legislativo estadual, Guilherme Uchôa, presidiu a solenidade. O termo de posse foi lido pelo primeiro-secretário da Alepe, deputado João Fernando Coutinho, fez a leitura do Termo de Posse, assinado por Câmara, Henry e Uchôa.

Após o discurso, que teve 20 minutos de duração, o novo governador de Pernambuco seguiu a pé para o Palácio do Campo das Princesas, na Praça da República, acompanhado da mulher Ana Luíza Câmara e das duas filhas, além do vice-governador. Antes, Câmara passou em revista a Segunda Guarda-de-Honra, composta por militares da Polícia Militar de Pernambuco. No Palácio, o atual governador João Lyra Neto se integrou à solenidade de transmissão de cargo.

Paulo Câmara passa em revista a Segunda Guarda-de-Honra, composta por policiais militares (Foto: Katherine Coutinho/ G1) 
Paulo Câmara passa em revista a Segunda Guarda-de-Honra, composta por policiais militares

Perfil
Recifense, Paulo Câmara tem 42 anos e é formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco. Na mesma instituição, tornou-se especialista em Contabilidade e Controladoria Governamental e mestre em Gestão Pública. Auditor concursado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), entrou para o governo estadual em 2007, como secretário de Administração.

Em 2010, assumiu a secretaria de Turismo e, em janeiro do ano seguinte, a da Fazenda. Nesta última pasta, ficou até o início de 2014, quando foi indicado pelo partido para concorrer às eleições. Foi eleito no primeiro turno, com 68,08% votos válidos -- um total de 3 milhões de votos.

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