Pesquisa pernambucana pretende
desenvolver vacinas contra zika vírus
Uma pesquisa pernambucana pretende desenvolver potenciais vacinas e meios de diagnóstico mais rápidos contra o zika virús. O trabalho de Rafael Freitas de Oliveira Franca, pesquisador em saúde pública da Fiocruz, tem o propósito de investigar a biologia do vírus para combater possíveis epidemias causadas por ele.
Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na terça (17) revela que Pernambuco chegou a 268 notificações de microcefalia este ano. O Ministério suspeita que haja relação entre o vírus e o aumento nos casos da má-formação.
O pesquisador frisa que a concepção do projeto se deu antes do Ministério da Saúde decretar emergência em saúde pública devido à situação crítica. Por isso, a microcefalia não foi listada especificamente entre os temas que serão analisados.
“A ideia do nosso projeto exclui a microcefalia. Mas com certeza isso está preocupando todo mundo e tudo está sendo investigado. Nosso projeto é voltado mais para a área básica, mas são várias frentes que estão sendo estudadas”, ressalta Oliveira Franca.
Mesmo tendo registros de que o vírus tenha surgido em Uganda, na África, em 1947, e reaparecido em 2013 na Polinésia Francesa, Rafael adianta que pouco se sabe do vírus no meio científico. “Até então ele estava sumido e agora voltou causando esse surto grande no Brasil. Por exemplo, não tínhamos ideia de que a microcefalia pudesse estar ligada a ele porque não houve''.
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