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sexta-feira, 13 de novembro de 2015


Prefeitura de Agrestina anuncia medidas para enfrentar a crise
Para priorizar salários de funcionários, despesas estão sendo cortadas e custos diminuídos em todas as Secretarias Municipais




A retração na economia já atingiu a maior parte das prefeituras do Brasil e em Pernambuco a situação não é diferente. Em Agrestina, o Governo Municipal apostou na redução de custos e adequação de despesas para priorizar o pagamento dos salários de funcionários efetivos, contratados e comissionados. Dessa forma, a Secretaria de Administração pretende evitar o corte de cargos e demissão de servidores.

O secretário da pasta que organiza a folha de pagamento, Marcio Elson, explica que a visão empreendedora do prefeito Thiago Nunes colaborou para que ainda não houvesse cortes, já que o gestor pensou de forma estratégica e a longo prazo para evitar danos maiores. “Essa é a primeira medida que está sendo tomada. Se não for suficiente, poderão acontecer cortes de gratificações e cargos comissionados”, relata. 

A situação de diversos municípios do Estado foi exposta nesta segunda-feira (09) durante ato organizado pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). A Prefeitura de Agrestina se mostrou solidária às reivindicações sobre a diminuição no valor dos repasses realizados aos cofres municipais nos últimos meses. Todas as Secretarias (exceto Saúde e Educação) ficaram fechadas durante todo o dia, com faixas explicando aos cidadãos quais os motivos da paralisação enquanto funcionários trabalhavam internamente. O prefeito de Agrestina, Thiago Nunes (PMDB), reiterou o posicionamento participando da caminhada na capital pernambucana, na mesma data, ao lado do vereador de Agrestina, Sonaldo Serafim (PCdoB).

Vale salientar que o cenário apresentado em Agrestina se deve também ao repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que passou de 1,2% para 1,4%, mas por ser em termos percentuais não teve impacto positivo já que a arrecadação federal – na qual o índice se baseia, também diminuiu. “Além disso, tivemos aumento de salários (mínimo e dos professores), bem como dos custos para manter a máquina pública”, detalha o secretário. 

Marcio afirma que todos os secretários foram orientados a reduzir as despesas em 20% para manter os serviços funcionando de forma habitual. “Instauramos medidas de economia desde o reaproveitamento e a otimização do material de expediente até o uso racional do combustível, por exemplo”, explica. Sendo assim, mesmo com as adaptações, o pagamento dos funcionários contratados e efetivos foi realizado ainda no dia 30 de outubro e dos comissionados no dia 10 de novembro. 

Texto: Edméa Ubirajara
Foto: Adriano Monteiro/Decom PMA

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