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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Indústrias de alimentos e cosméticos driblam a crise e crescem em PE


A fábrica de produtos capilares Hair Fly também cresceu 21% entre janeiro e setembro e  (Foto: Divulgação / Hais Fly) 
A fábrica de produtos capilares Hair Fly também cresceu 21% entre janeiro e setembro e acredita que resultado foi positivo, mesmo estando abaixo do esperado no início do ano (25%) (Foto: Divulgação / Hais Fly)

A crise que provocou taxas recordes de desemprego, inflação e cortes de gastos públicos também atingiu em cheio a produção industrial nacional. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a atividade fabril caiu 9% entre janeiro e agosto deste ano no país. A retração, no entanto, parece não ter chegado às fábricas de alimentos e cosméticos de Pernambuco.

De acordo com o IBGE, o estado aumentou sua produção em até 11% nestes setores. Os empresários admitem o resultado positivo, mas afirmam que o faturamento ainda é menor que as expectativas iniciais. Outro setor que vem registrando crescimento no estado é o canavieiro. 

A pesquisa industrial mensal do IBGE, que mostrou a maior queda da indústria brasileira dos últimos 12 anos. também afirma que a indústria alimentícia cresceu 11,2% em Pernambuco nos oito primeiros meses de 2015, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O estado ainda remou na contramão de uma das maiores retrações econômicas do país no setor de cosméticos. A fabricação de produtos de beleza cresceu 9,1% neste período. Também houve crescimento no varejo, que vendeu 6,8% mais artigos de cosmética, perfumaria e farmácia no primeiro semestre deste ano que no do ano passado, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE).

“Crise não é depressão econômica. A crise afeta setores de forma distinta e há setores que estão muito bem mesmo com a crise”, lembra o economista Thobias Silva, da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe).

“Há setores na indústria pernambucana que vêm apresentando um crescimento relativamente bom, acima da média nacional e do Nordeste. Mas não são muitos setores. Quando olhamos o comportamento da economia, percebemos que a produção física da indústria teve uma queda de 2,1% até junho no estado, em comparação com o mesmo período do ano passado. Mas no Nordeste essa queda foi de 5%; no Brasil, de 6%. Isso mostra que a situação de Pernambuco ainda é melhor, sobretudo nesses setores que se destacam positivamente”, esclarece.

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