A Diretoria de Meio Ambiente orienta a população sobre a comercialização de madeira irregular durante o período junino em Caruaru.
A tradição pede que durante a noite de véspera dos dias dos santos do mês de junho comemoremos com fogueiras, elas tomam conta das ruas na noite que antecede o dia 24 de junho, data em que é São João é homenageado e se repetem nos dias de Santo Antônio (13) e São Pedro (29), porém, em menor proporção.
Para segurança da população alguns cuidados precisam ser tomados. Além do risco iminente de acidentes envolvendo queimaduras, o corte e comercialização de madeira irregular é outro problema que preocupa a sociedade. Há quem guarde durante um período do ano pedaços de madeira já pensando na montagem da sua própria fogueira. Mas há também aqueles que preferem comprar os galhos e é nesse momento que precisamos nos informar sobre a procedência do material.
Algumas espécies de árvores são protegidas por lei o que torna sua comercialização irregular, o Diretor de Meio Ambiente Flávio Martins fala sobre os cuidados para comercialização de madeira. “Para que a madeira seja vendida de forma regular, o comerciante precisa ter autorização do Controle Ambiental certificando que aquela madeira foi extraída do plantio de manejo de uma área autorizada pelo controle além do certificado de origem e quantidade de madeiras extraída.”
MULTA – De acordo com a CPRH, quem vender madeira de espécies nativas pode pagar multa de até R$ 300 por metro de lenha empilhada. Para se regularizar, os vendedores devem ter Documento de Origem Florestal (DOF), que comprova a autorização de corte, transporte e comercialização da madeira.
As denúncias de comércio de madeira ilegal devem ser feitas à Ouvidoria Ambiental da Agência pelo telefone (81) 3182.8923 ou pelo site http://www.cprh.pe.gov.br.
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