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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Água nas Torneiras em Riacho das Almas  só dia 16 de Outubro!

A partir desta quinta-feira (1º), 12 cidades do Agreste de Pernambuco que são atendidas pelo Sistema Jucazinho terão o rodízio ampliado em função da pior seca dos últimos 50 anos. Redefinir o calendário de distribuição foi a solução encontrada pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para evitar o colapso total da barragem, localizada em Surubim, que está acumulando apenas 2,7% de sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos.


As localidades de cada cidade já vinham sendo abastecidas durante dois a seis dias até que um novo ciclo fosse iniciado. O que vai mudar, para a maioria delas, é o tempo de espera para a próxima rodada, que será ampliado. Agora, os dias sem água passarão de cinco para até 28 dias. “Infelizmente, tivemos que intensificar o rodízio para aumentar o tempo útil de retirada dessa barragem. Vamos cuidar do resto que sobra e lutar para sensibilizar o Governo Federal de que precisamos acelerar as obras da Adutora do Agreste”, afirmou o Diretor Regional do Interior da Compesa, Leonardo Selva.



Ficarão dois dias com água e 28 sem água as seguintes cidades: Salgadinho, Surubim, Vertente do Lério, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Toritama, Passira, Cumaru, Riacho das Almas e Santa Cruz do Capibaribe. Apenas em Casinhas haverá rodízio de cinco dias com água e 25 sem água.



O esquema começará a valer já a partir desta quinta-feira (1º). Neste dia, receberão água: Toritama, Vertentes, Frei Miguelinho, Santa Maria do Cambucá e Vertente do Lério. O ciclo de abastecimento nessas cidades será encerrado no dia 8 de outubro e só será reiniciado no dia 31. As próximas cidades a receber água serão Surubim, Salgadinho e Casinhas, a partir do dia 8, e Santa Cruz do Capibaribe, Passira, Cumaru e Riacho das Almas a partir do dia 16. O rodízio atingirá aproximadamente 290 mil habitantes das 12 cidades.



Um dos principais mananciais do Agreste, Jucazinho é uma das barragens que está em situação crítica devido à estiagem, a pior dos últimos 50 anos. Para se ter uma ideia, sua vazão de regularização, que é aquilo que se pode retirar da barragem sem secá-la, é de 1,8 mil litros por segundo. Com a escassez de chuvas, essa vazão caiu para 200 litros por segundo.



No dia de hoje o Presidente da Compesa esteve no Ministério da Integração e deu entrada num pedido de mudança do Convênio atual para que possam ser construídas as partes mais emergenciais que ajudarão a ultrapassar esse período de imensa dificuldade causada pela seca. O projeto estruturadoras, que é a Adutora do Agreste, vai evitar que essas e outras cidades fiquem na dependência das condições climáticas para terem água nas torneiras. Com o agravamento da crise a Compesa está projetando uma nova Adutora, partindo do Rio Pirangí, que deve se conectar à Adutora do Agreste. “Vamos universalizar o abastecimento para dois milhões de pessoas de 68 cidades e 80 distritos e livrar essa região dessa dependência do regime de chuvas”, reforçou Tavares.



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