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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Compesa afirma que no Agreste, quinze cidades serão abastecidas por carros-pipa, entre elas Riacho das Almas

 
O abastecimento será realizado por carros-pipas, devido ao baixo nível da Barragem de Jucazinho que se encontra abaixo dos 3% de sua capacidade total. (Reprodução: Internet)

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai começar a explorar o volume morto da barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste do estado. Uma captação por meio de bomba submersa está sendo instalada para conseguir captar a água restante da barragem, que está acumulando 2,56% de sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos. A previsão é que o sistema emergencial esteja funcionando em até 15 dias. 

Durante esse período, que começou a contar a partir do sábado (24), as 12 cidades atendidas por Jucazinho ficarão sendo abastecidas por carros-pipa por 15 dias. Após esse prazo, o abastecimento voltará a ser feito segundo o rodízio vigente. O sistema emergencial para exploração do volume morto de Jucazinho faz parte do conjunto de obras que a Compesa está executando para reduzir o impacto que vem sendo causado pela maior estiagem dos últimos 50 anos no estado. 


O uso do volume morto vai permitir que a retirada de água seja mantida por mais quatro ou cinco meses, dentro do esquema de rodízio atual, para as 12 cidades envolvidas: Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Santa Cruz do Capibaribe, Salgadinho, Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Vertente do Lério, Frei Miguelinho, Vertentes e Toritama, além do distrito de Ameixas. Caruaru, também no Agreste, continuaria sendo atendida pela barragem do Prata, enquanto Gravatá e Bezerros, pelos reservatórios de Brejinho, Cliper, Vertentes e Brejão. 

O investimento para execução dessa obra é de R$ 1,3 milhão. Os recursos são provenientes do Governo do Estado e fazem parte do fundo para obras emergenciais de combate à seca. “Garantir água é o maior compromisso da Compesa e é por isso que estamos priorizando obras dessa natureza para evitar o colapso total do abastecimento nessas cidades do Agreste”, ressaltou o diretor Regional do Interior, Marconi Azevedo.

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