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quinta-feira, 12 de março de 2015

Grávida perde bebê e família diz que houve negligência na casa de saúde em Caruaru

Casa de Saúde Bom Jesus, em Caruaru, Pernambuco (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca) Marido da gestante já procurou a delegacia 

Uma mulher de 34 anos estava com 38 semanas de gestação e se dirigiu à Casa de Saúde Bom Jesus, em Caruaru, Agreste pernambucano, queixando-se de dores. Lá, ela não foi atendida por um obstetra e sim por um clínico geral, que receitou um medicamento para azia e pediu que retornasse para casa. Dois dias depois, na terça-feira (10), voltou à unidade e descobriu que o bebê havia morrido. As informações são da família, que fala em negligência.

Para Mônica Macedo, cunhada da gestante, um especialista deveria ter feito o atendimento. "Eu acho que ele [o obstetra], como médico, teria logo feito uma cesárea nela, já que não poderia ter parto normal. Ela tirou o ultrassom e [o bebê] estava laçado (...). Estava tudo marcado para segunda-feira. Ela entrou em trabalho de parto e chegando aqui disseram que estava com azia", relata.

O médico Fábio Lyra, obstetra da unidade, diz que "não tinha nenhuma queixa obstétrica naquele momento, não tinha nenhuma queixa relacionada à gestação, era uma queixa de desconforto na altura do estômago. Então, ela foi encaminhada para o clínico, para essa avaliação e a conduta como tratamento clínico".

O profissional afirma que ainda não há como saber como aconteceu a morte. "No dia de ontem, ela chegou aqui na Casa de Saúde Bom Jesus e referiu que já não sentia o bebê desde o dia anterior à noite. Então, alguma coisa aconteceu na segunda-feira que infelizmente ceifou a vida desse bebê. A gente não sabe dizer nesse momento o quê, mas, no momento do parto, por exemplo, pode verificar se havia um nó no cordão umbilical ou alguma situação que a gente não possa detectar", explicou.

O marido da gestante, Sidaildo Manoel, está se organizando para fazer com que o caso seja investigado. "Prestei uma queixa lá com o delegado. Ele disse que fosse pra Defensoria Pública e resolvesse com o advogado, que lá eles mandavam pra prefeitura, pagava um papel e voltava para a delegacia, que ele fechava uma queixa".

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