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domingo, 22 de março de 2015

Como se proteger dos golpes mais comuns na internet…

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Muitos já receberam ou conhecem alguém que recebeu um telefonema de uma pessoa que alega ser do Departamento de Suporte da Microsoft afirmando que detectou uma falha de segurança no computador do usuário.

No telefonema, a pessoa que diz ser da empresa pede o acesso remoto para poder eliminar um vírus e instalar um programa de proteção.

“Os fraudadores usam o nome de companhias importantes para cometer seus crimes porque, desta forma, o contato que estabelecem parece mais legítimo”, explicou em sua página da web a Action Fraud, uma organização britânica que tenta evitar crimes virtuais.

Mas, este tipo de crime é um negócio muito lucrativo. A Microsoft calcula que estas ligações telefônicas em seu nome geram US$ 1 bilhão por ano.

“É muito difícil calcular o número de pessoas afetadas por esta atividade, mas, se ultrapassam as fraudes registradas em um país específico, como no caso do recente ‘vírus do correio’ na Espanha, que afetou milhares, estamos falando de centenas de bilhões (de dólares) no nível mundial”, disse à BBC Mundo Pablo Teijeira, diretor da empresa de segurança informática Sophos, na Espanha.

Brasil

Mas, a instalação de um programa malicioso no seu computador para o roubo de dados pessoais, golpe conhecido como phishing, não é o único perigo na internet.

Os fraudadores online também usam e-mails e páginas da web para convencer usuários a baixarem programas ou clicarem em algum link.

Para isto, eles usam a “engenharia social”, uma forma de manipulação psicológica que leva a vítima a divulgar informações valiosas a criminosos – sem estar sabendo disso.

“São ferramentas criadas especificamente para gerar pânico na vítima. O objetivo é conseguir que o receptor da mensagem aja imediatamente e faça o que é pedido, garantindo que, se ele não fizer nada, perderá algo, como, por exemplo, o acesso a sua conta no banco”, afirma o site da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, em uma área da página destinada especificamente para o tema.

Teijeira afirma que os grupos que se dedicam a este tipo de atividade estão espalhados pelo mundo, inclusive no Brasil.

“Foi detectado que muitas organizações criminosas que se dedicam ao phishing estão no Brasil. E entre os países que lideram a lista de emissores de spam estão vários asiáticos, seguidos pelos Estados Unidos e Rússia. O número de afetados é maior nos países em que existe pouca educação em informática”, afirmou o especialista.

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