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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Ministério da Saúde amplia para 69 anos a idade máxima para doação



O Ministério da Saúde ampliou para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no Brasil, o que corresponde a um incremento de dois milhões no número de potenciais doadores. A decisão foi anunciada na manhã desta última  terça (12) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que também assinou uma portaria que torna obrigatória a realização do NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas nos serviços públicos e privados do País. A atual faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. 

Atualmente, 3,6 milhões de bolsas de sangue são coletadas por ano no Brasil, o que corresponde ao índice de 1,8%, dentro dos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). O Ministério da Saúde pretende chegar aos 3%. Em 2012, a idade mínima para doação foi reduzida de 18 para 16 anos - mediante autorização do responsável. Com a expansão das idades mínima e máxima dos doadores, houve a abertura para 8,7 milhões novos voluntários.

Os hemocentros de todo o país terão 90 dias para se adequar às novas regras, que serão fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, 75% da coleta de sangue no país é feita na rede pública e 25%, na rede privada.
NAT - O teste NAT serve para detecção dos vírus HIV e da Hepatite C. Com a nova portaria, todo sangue coletado no Brasil deverá passar obrigatoriamente pelo exame no momento da coleta. O teste reduz a chamada 'janela imunológica' para a identificação mais rápida destes vírus. Segundo o Ministério da Saúde, todo o sangue coletado na rede pública já é testada pelo NAT. 

Desde 2011, o NAT se encontra em fase de implementação, com desenvolvimento gradativo de tecnologia nacional. No Brasil, o teste é produzido pelo laboratório público Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sem importação de produtos. 

O Ministério implantou em 14 estados centros de referência para a realização dos testes. AS unidades são responsáveis por analisar as amostras nos respectivos estados e nos estados de sua abrangência. O modelo, segundo o Ministério da Saúde, segue exemplo de países como EUA, Japão e Austrália, que também optaram pela centralização dos exames.

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