‘Um dia de muitas surpresas’, diz mãe que deu à luz no mesmo dia que a filha
Mãe e filha foram juntas ao hospital e acabaram tendo bebês na mesma data.
Coincidência ocorreu em Lagoa dos Gatos, no Agreste de Pernambuco.
Aparentemente, o dia 25 de abril de 2014 tinha tudo para ser um dia comum na vida da dona de casa Sílvia Augusta da Silva, de 38 anos, e da filha dela, Maria Aparecida da Silva, que completa 19 anos nesta sexta-feira (9). Moradoras de Lagoa dos Gatos, no Agreste de Pernambuco, as duas, grávidas de nove meses, saíram de casa com a intenção de comprar os últimos itens que faltavam para os enxovais, mas acabaram sendo surpreendidas.
Sílvia Augusta disse que após a filha reclamar de algumas dores, ambas decidiram ir ao hospital do município para que um profissional fizesse uma avaliação. “Chegamos à unidade de saúde por volta de uma hora da tarde. A pessoa que a examinou informou que ela já estava entrando em trabalho de parto. Essa foi a primeira surpresa que tivemos porque, segundo os cálculos dos médicos, ela só teria o bebê no início de maio”, conta a mãe.
Cerca de duas horas depois, viria a segunda surpresa do dia. Maria Aparecida, que estava em sua primeira gestação, deu à luz uma menina. “Fiquei totalmente passada quando a enfermeira me disse que era uma menina, porque eu tinha feito uma ultrassonografia e o médico que me acompanhava garantiu que eu iria ter um menino. Fiquei pensando nas coisas que eu tinha comprado e que iria perder e ao mesmo tempo estava radiante porque ter uma menina era o meu sonho”. A criança nasceu de parto normal, sem apresentar qualquer problema. “Foi tudo muito rápido, pensei que ia sofrer muito, mas graças a Deus nem sofri tanto assim”, diz.
Após visitar a filha na sala de recuperação, Sílvia Augusta começou a sentir algumas dores e quando foi examinada recebeu mais uma novidade, ela também estava entrando em trabalho de parto. “Fiquei sem acreditar e disse a minha filha: será que vamos ter bebês no mesmo dia e no mesmo lugar? E foi o que aconteceu. Por volta das seis e meia da noite, eu tive o meu décimo filho de parto normal, no mesmo dia e no mesmo hospital que a minha filha”.
Porém, as surpresas não pararam. Sílvia que esperava dar à luz uma menina teve, na verdade, um menino. “Disse a parteira que aquilo era impossível porque eu tinha feito uma ultrassonografia e o médico me disse que eu estava grávida de uma menina. Só acreditei quando vi o rostinho dele. Depois disso, agradeci a Deus porque eu queria muito um menino e ele me deu e a minha filha queria uma menina e ele também concedeu essa graça a ela. Quando estávamos mais calmas, trocamos os enxovais”, comenta.
Após o parto, as duas mulheres dividiram o mesmo quarto no hospital. A notícia de que uma mulher foi mãe e avó no mesmo dia se espalhou pela cidade. Sobre os acontecimentos daquele dia, Sílvia Augusta diz acreditar que tudo foi uma grande coincidência. “Foi um dia de muitas surpresas e de coincidências. Recebemos muitas visitas e ligações. Algumas pessoas ainda não acreditam quando ouvem falar. Tem gente que diz até que nós trocamos os bebês. Eu estou muito feliz porque, mesmo doente, ainda tive forças para cuidar do meu filho, da minha filha e da minha neta. Já estou imaginando daqui a um ano, se tivermos condições, faremos a festa de aniversário dos dois”.
Primeiro leite materno
Uma outra coisa considerada curiosa neste caso está relacionada à primeira alimentação dos bebês. Como as mães ficaram no mesmo quarto, perceberam que seus filhos não estavam conseguindo se alimentar com o leite materno, e apesar das recomendações dos profissionais, decidiram tentar fazer uma troca.
“Minha filha não estava querendo mamar em mim de jeito nenhum. Aí, peguei o meu irmão e, como a boquinha dele era maior, foi mais fácil de alimentá-lo. Quando a minha mãe encostou a minha filha perto do peito dela, ela começou a mamar. Rimos muito da situação na hora, mas agora cada uma já está cuidando e amamentando o seu”, conclui Maria Aparecida.
‘Nunca tinha visto’, afirma parteira
Os partos das duas mulheres foram feitos pela parteira Auxiliadora Azevedo com o auxílio de enfermeiros. O caso chamou a atenção da profissional. “Trabalho fazendo partos normais há 30 anos e nunca vi um caso assim. Os dois procedimentos foram naturais e tranquilos. Acho que se tivesse sido programado não tinha dado tão certo”.
Segundo ela, a explicação mais plausível é que possivelmente a mãe tenha ficado preocupada com a filha e isso teria ajudado que seu trabalho de parto evoluísse. “Acredito que isso tinha que acontecer. Não sabemos a razão, mas só de vê-las felizes e uma cuidando da outra e do filho da outra, não precisamos nos perguntar mais nada”, disse.
Aparentemente, o dia 25 de abril de 2014 tinha tudo para ser um dia comum na vida da dona de casa Sílvia Augusta da Silva, de 38 anos, e da filha dela, Maria Aparecida da Silva, que completa 19 anos nesta sexta-feira (9). Moradoras de Lagoa dos Gatos, no Agreste de Pernambuco, as duas, grávidas de nove meses, saíram de casa com a intenção de comprar os últimos itens que faltavam para os enxovais, mas acabaram sendo surpreendidas.
Sílvia Augusta disse que após a filha reclamar de algumas dores, ambas decidiram ir ao hospital do município para que um profissional fizesse uma avaliação. “Chegamos à unidade de saúde por volta de uma hora da tarde. A pessoa que a examinou informou que ela já estava entrando em trabalho de parto. Essa foi a primeira surpresa que tivemos porque, segundo os cálculos dos médicos, ela só teria o bebê no início de maio”, conta a mãe.
Cerca de duas horas depois, viria a segunda surpresa do dia. Maria Aparecida, que estava em sua primeira gestação, deu à luz uma menina. “Fiquei totalmente passada quando a enfermeira me disse que era uma menina, porque eu tinha feito uma ultrassonografia e o médico que me acompanhava garantiu que eu iria ter um menino. Fiquei pensando nas coisas que eu tinha comprado e que iria perder e ao mesmo tempo estava radiante porque ter uma menina era o meu sonho”. A criança nasceu de parto normal, sem apresentar qualquer problema. “Foi tudo muito rápido, pensei que ia sofrer muito, mas graças a Deus nem sofri tanto assim”, diz.
Após visitar a filha na sala de recuperação, Sílvia Augusta começou a sentir algumas dores e quando foi examinada recebeu mais uma novidade, ela também estava entrando em trabalho de parto. “Fiquei sem acreditar e disse a minha filha: será que vamos ter bebês no mesmo dia e no mesmo lugar? E foi o que aconteceu. Por volta das seis e meia da noite, eu tive o meu décimo filho de parto normal, no mesmo dia e no mesmo hospital que a minha filha”.
Porém, as surpresas não pararam. Sílvia que esperava dar à luz uma menina teve, na verdade, um menino. “Disse a parteira que aquilo era impossível porque eu tinha feito uma ultrassonografia e o médico me disse que eu estava grávida de uma menina. Só acreditei quando vi o rostinho dele. Depois disso, agradeci a Deus porque eu queria muito um menino e ele me deu e a minha filha queria uma menina e ele também concedeu essa graça a ela. Quando estávamos mais calmas, trocamos os enxovais”, comenta.
Após o parto, as duas mulheres dividiram o mesmo quarto no hospital. A notícia de que uma mulher foi mãe e avó no mesmo dia se espalhou pela cidade. Sobre os acontecimentos daquele dia, Sílvia Augusta diz acreditar que tudo foi uma grande coincidência. “Foi um dia de muitas surpresas e de coincidências. Recebemos muitas visitas e ligações. Algumas pessoas ainda não acreditam quando ouvem falar. Tem gente que diz até que nós trocamos os bebês. Eu estou muito feliz porque, mesmo doente, ainda tive forças para cuidar do meu filho, da minha filha e da minha neta. Já estou imaginando daqui a um ano, se tivermos condições, faremos a festa de aniversário dos dois”.
Primeiro leite materno
Uma outra coisa considerada curiosa neste caso está relacionada à primeira alimentação dos bebês. Como as mães ficaram no mesmo quarto, perceberam que seus filhos não estavam conseguindo se alimentar com o leite materno, e apesar das recomendações dos profissionais, decidiram tentar fazer uma troca.
“Minha filha não estava querendo mamar em mim de jeito nenhum. Aí, peguei o meu irmão e, como a boquinha dele era maior, foi mais fácil de alimentá-lo. Quando a minha mãe encostou a minha filha perto do peito dela, ela começou a mamar. Rimos muito da situação na hora, mas agora cada uma já está cuidando e amamentando o seu”, conclui Maria Aparecida.
‘Nunca tinha visto’, afirma parteira
Os partos das duas mulheres foram feitos pela parteira Auxiliadora Azevedo com o auxílio de enfermeiros. O caso chamou a atenção da profissional. “Trabalho fazendo partos normais há 30 anos e nunca vi um caso assim. Os dois procedimentos foram naturais e tranquilos. Acho que se tivesse sido programado não tinha dado tão certo”.
Segundo ela, a explicação mais plausível é que possivelmente a mãe tenha ficado preocupada com a filha e isso teria ajudado que seu trabalho de parto evoluísse. “Acredito que isso tinha que acontecer. Não sabemos a razão, mas só de vê-las felizes e uma cuidando da outra e do filho da outra, não precisamos nos perguntar mais nada”, disse.
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