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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

HOMICÍDIOS TRIPLICARAM EM JULHO NO AGRESTE E MORADORES SE MOBILIZAM AÇÃO DO GOVERNO


No dia em que o balanço do Pacto Pela Vida apontou crescimento de 15,6% no número de homicídios no mês de julho em comparação com o mesmo mês de 2014 (40 a mais, de 257 para 297) em Pernambuco, foi divulgado que o índice triplicou no Agreste Meridional. Foram nove homicídios em julho de 2014, contra 27 em 2015, configurando um crescimento de 200%. O quadro levou o prefeito de Canhotinho, Felipe Porto, a decretar situação de emergência no município localizado a 210 quilômetros do Recife. Ali, uma audiência pública debateu, nesta quinta-feira (06), a escalada da violência no Agreste. 

No primeiro semestre deste ano o total de homicídios chegou a 90 na região, contra 71 no mesmo período do ano passado. Ou seja 27% a mais. Mas, embora a situação esteja se agravando e a audiência pública tenha reunido prefeitos de cinco municípios e cerca de 1,5 mil pessoas, a Secretaria de Defesa Social não enviou representante a Canhotinho. A ausência foi destacada por Felipe Porto, que considerou a desatenção um desrespeito ao povo do Agreste. 




Deputado estadual com bases na região, Álvaro Porto adiantou que tudo o que foi discutido e cobrado será transformado em documentado para ser entregue ao secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho. O abaixo-assinado dos que foram ao Clube Intermunicipal para debater a falta de segurança por cerca de três horas também será remetido ao governo.




"O governo será informado sobre o que ocorreu aqui. E vamos continuar denunciando e cobrando soluções. Estamos vivendo uma situação de descontrole que é agravada pela falta de estrutura das Polícias. É impossível uma viatura dispor de apenas R$ 500 de combustível por mês", disse o deputado.

As 21 cidades abrangidas pela 18ª seccional de Garanhuns, contam com apenas quatro delegados. O comandante do 9º Batalhão da PM de Garanhuns, coronel Ely Jobson, que esteve na reunião, informou que conta com apenas 546 homens, quando o número previsto para o destacamento é 731. Ou seja, uma defasagem de 185 policiais. 

Além de prefeitos (Marcos Calado, de Angelim; Agnaldo Inácio, de Jurema; Rossine Blesmany, de Lajedo, e Genaldi Ferreira, de São João), a audiência contou a presença do promotor de Justiça de Canhotinho, Romualdo França; do juiz do município, Marcus Vinícius; do primeiro-secretário do Sindicado dos Policiais Civis, Artur Pedro Barbosa e do delegado Heliantos Bezerra que representou a 18ª seccional de Garanhuns.

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