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terça-feira, 8 de julho de 2014

Mulheres que teriam achado bebê em Cumaru são mãe e prima, diz polícia

Delegada reconheceu a mãe, pois ela queria prestar queixa de estupro.
Bebê teria nascido na zona rural de Passira e abandono seria simulado.

Bruna Rafaela Santos Amâncio e Taciana dos Santos Moura (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Polícia divulgou à imprensa a foto das envolvidas:
Bruna Rafaela Santos (E) e Taciana dos Santos (D)
A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (7) que as mulheres que teriam encontrado um recém-nascido em Cumaru, no Agreste pernambucano, são, na verdade, mãe e prima dele. A delegada Maria Betânia Tavares contou que, quando elas foram prestar esclarecimentos, lembrou-se que há três meses Bruna Rafaela Santos Amâncio, de 24 anos, estava grávida de seis meses e queria prestar queixa de estupro, com o intuito de conseguir na Justiça a decisão de abortar o bebê. Sendo questionadas sobre isto, ela e a prima - Taciana dos Santos Moura - decidiram explicar toda a história.
"Ela confessou que teve o bebê no Sítio Riacho da Pedra, no município de Passira, com a ajuda avó, no dia 4 de julho. Então, combinou de levar o bebê para Cumaru e simular um abandono, para que a prima pudesse pegá-lo no hospital e conseguir a guarda", explicou a delegada, que é responsável por esses dois municípios. Chegando na feira de Cumaru, pessoas começaram a perguntar de quem era a criança e elas não chegaram nem a simular o abandono, mas disseram que o encontraram no banheiro do mercado público, ainda de acordo com a Maria Betânia Tavares.
Bebê está sendo chamado de 'David Luiz' (Foto: Divulgação/ Blog Conexão Cumaru)Bebê foi chamado de 'David Luiz' no hospital
Da feira, o bebê foi levado ao hospital municipal junto a policiais militares, onde permanece, segundo o Conselho Tutelar. A diretoria da unidade de saúde informou que a criança foi submetida a exames e passa bem. Os funcionários chamaram o bebê de David Luiz, em homenagem ao jogador da Seleção Brasileira.
Investigações
A delegada Maria Betânia Tavares informa que as mulheres foram liberadas e não responderão por abandono - já que isto sequer foi simulado e não houve nenhum flagrante -, enquanto as investigações prosseguem. Ela ouvirá todos os envolvidos no caso, desde familiares a policiais e profissionais de saúde. O tipo do crime está sendo estudado.

Segundo conta a delegada, a história foi inventada porque Bruna Rafaela teria duas crianças sob custódia do pai, que mora em Cumaru. Ela queria reaver a guarda, mas, como estava grávida após um suposto estupro, tentou primeiro se desfazer do bebê que teve. A ideia, ainda segundo a delegada, era de que a prima conseguisse a guarda do recém-nascido e, depois que a mãe obtivesse a guarda das outras, esta pegaria o bebê de volta.

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