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terça-feira, 13 de maio de 2014

Estímulo elétrico do cérebro pode alterar sonhos, garante estudo


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Descoberta fornece pistas sobre o mecanismo do sonho
Cientistas anunciaram ter usado uma corrente elétrica inofensiva para modificar o sono de forma que um indivíduo tivesse "sonhos lúcidos", uma forma particularmente poderosa de sonho.

A descoberta fornece pistas sobre o mecanismo do sonho - uma área que fascina os pensadores há milênios - e pode, um dia, ajudar a tratar doenças mentais e pesadelos pós-traumáticos, garantiram.

Sonhos lúcidos são considerados por muitos psicólogos um estágio intermediário entre duas formas de consciência.

Eles se situam entre os sonhos que ocorrem durante a fase do sono chamada de movimento rápido dos olhos (REM, na sigla em inglês) - que se referem ao presente imediato e não têm acesso a memórias passadas ou a eventos antecipados no futuro - e a vigília, que inclui o pensamento abstrato e outras funções cognitivas.

Nos sonhos lúcidos, um estado que se acredita só acontecer em humanos, elementos de uma consciência secundária combinam-se com os sonhos de REM.

Uma característica é que a pessoa se torna consciente que está sonhando e, algumas vezes, consegue controlar o enredo do sonho.

Ela pode, por exemplo, sonhar que afugenta um agressor ou que evita um acidente catastrófico.

Pesquisadores chefiados por Ursula Voss, da Universidade J.W. Goethe, de Frankfurt (Alemanha), usaram uma técnica chamada estimulação transcraniana de corrente alternada (tACS) para explorar as causas dos sonhos lúcidos.

O dispositivo consiste de duas caixas pequenas com eletrodos, que são colocados perto do crânio e enviam um sinal elétrico muito fraco, de baixa frequência, através do cérebro.

A equipe de cientistas recrutou 15 mulheres e 12 homens com idades entre 18 e 26 anos, que passaram até quatro noites em um laboratório de sono.

Depois que os voluntários experimentaram entre dois e três minutos de sono REM, os cientistas aplicaram ora o procedimento tACS, ora outro "falso", que não produziu corrente, durante cerca de 30 segundos. A corrente se manteve abaixo do limite sensorial, portanto os indivíduos não acordaram.

Eles, então, despertaram os voluntários e perguntaram com o que tinham sonhado.

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