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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Em Roma, Dilma entrega camisa da 

seleção ao Papa Francisco



Presidente Dilma Rousseff entrega camisa da seleção ao Papa Francisco Foto: R.Stuckert / Presidência da República

Presidente Dilma Rousseff entrega camisa da seleção ao Papa Francisco


Depois de um encontro de cerca de 40 minutos com o Papa Papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff, toda vestida de preto e com um elegante colar de pérolas, contou que pediu ao Pontífice para deixar a competição entre Argentina e Brasil de lado e manter a neutralidade durante a Copa do Mundo, de forma que 'a mão de Deus não empurasse a bola de ninguém'. Ela convidou o Papa para vir ao Brasil durante o evento. Mas Francisco, como ela mesmo disse, provavelmente não comparecerá. O Papa, no entanto, deverá mandar uma mensagem sobre os temas da Copa : racismo e paz.

Dilma não quis falar da extradição de Henrique Pizzolato, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil condenado no escandalo do mensalão e preso na Itália. O pedido de extradição é esperado para os próximos dias. Mas a presidente disse que não foi informada sobre isso. Sobre política, Dilma esquivou-se de uma pergunta sobre o grupo de partidos que quer formar uma espécie de 'centrão', sem compromisso com as pautas do governo.

- Tem muita especulação. E eu não me manifesto sobre especulação – disse a presidente.
Dilma participa no sábdo da cerimônia que vai consagrar dom Orani Tempesta cardeal, junto com 18 outros novos arcebispos de vários países. No domingo, ela disse que deverá ir à missa no Vaticano.

A presidente chegou às 10h51 (horário local) em Roma, de onde se dirigiu à embaixada brasileira, na Piazza Navona, acompanhada dos ministros das Relações Exteriores, Luiz Figueiredo; da pasta de Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior, Mauro Borges; da Comunicação Social, Thomas Traumann; e do secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Depois, ela foi ao encontro do Papa.

Diferentemente do hotel cinco estrelas que costuma ficar, na Via Veneto, a presidente escolheu ficar na residência da embaixada do Brasil, na Piazza Navona, uma das áreas mais nobres da capital italiana.

Gesto

Num gesto de aproximação com a Igreja Católica, Dilma embarcou na quinta-feira à noite, atendendo ao convite do arcebispo do Rio, que foi nomeado cardeal no mês passado.
Esta é a segunda visita de Dilma ao Vaticano. Ela participou da posse do Papa Francisco, em abril do ano passado. Naquela ocasião, a presidente também teve audiência privada com o Pontífice. Interlocutor do governo com as igrejas, o ministro da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, integra a comitiva de Dilma no Vaticano. A presidente vai participar da cerimônia de designação dos 19 primeiros cardeais do atual pontificado.

Dilma foi recebida pelo Papa Francisco em uma sala adjacente à sala Paulo VI. Em julho do ano passado, a presidente e o Papa tiveram vários encontros, durante a Jornada Mundial da Juventude, no Rio. No mês passado, logo após ser nomeado cardeal, Dom Orani foi recebido pela presidente e a convidou para o consistório. No fim do encontro, no Palácio do Planalto, ele disse que os dois conversaram sobre programas sociais desenvolvidos em parceria pelo governo e a Igreja Católica. As eleições de outubro, segundo Dom Orani, não entraram na conversa.

Nas eleições de 2010, a presidente enfrentou forte resistência de setores religiosos por causa da questão do aborto e do casamento gay. Dilma teve de prometer que o governo não patrocinaria projetos dessa natureza.

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