Brasileiras engravidam mais tarde
Em 2002, apenas 14,4% das mães brasileiras tinham entre 30 e 34 anos; hoje, elas são 19%
Ser mãe precocemente é um fenômeno social que têm diminuído no Brasil, segundo dados do Levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os números revelam que houve um crescimento de nascimentos entre as mães de 25 a 29 anos. Entre as grávidas precoces (entre 15 e 19 anos), houve queda de cerca de 3%. Atualmente, a Região Sudeste detém o menor índice (15,2%) e a Região Norte (23,2%) de gravidez nessa faixa etária.
De acordo com o IBGE, o grupo de mães mais velhas também aumenta no país. Em 2002, apenas 14,4% das mães brasileiras tinham entre 30 e 34 anos. Hoje, elas são 19%. A região Sudeste é onde há maior índice de gravidez em idade mais avançada (sendo 21,4% do total).
Alguns fatores que influenciam a mudança de comportamento são o maior grau de escolaridade, maiores oportunidades de emprego e queda nas taxas de fecundidade. A taxa de fecundidade da brasileira, de acordo com o IBGE, caiu de seis filhos por mulher na década de 1960 para 1,9 filho, em 2010.
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