Parte de Pernambuco ainda não se empolgou com a chegada do Dia dos Pais
Expectativa ainda é de um crescimento de 6% em relação a 2012.
Comerciantes da área de vestuário não comemoram números.
Apesar de faltar apenas uma semana para o Dia dos Pais, o clima no comércio do centro do Recife não é de otimismo – pelo menos para os comerciantes que vendem produtos ligados ao vestuário masculino. Segundo vendedores e gerentes, a venda de sapatos, camisas e gravatas ainda não decolou, como acontece tradicionalmente durante este período. Ainda assim, de acordo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife, a expectativa é de que haja um crescimento de 6% no número de negócios fechados.
Nas ruas de comércio popular da capital pernambucana, como a da Imperatriz e do Hospício, o movimento de pais e filhos era pequeno durante a tarde do sábado (3). Quem resolveu sair às compras conseguiu escolher os presentes com tranquilidade. A professora Laudeni Maciel resolveu levar o marido, Uraquitan Fernandes, para escolher roupas como presente. “Resolvi me adiantar logo, porque sei que, no próximo sábado, o movimento é maior e, durante a semana, eu não tenho tempo. Quando chegar em casa, direi logo aos meus dois filhos que já está comprado o presente”, comentou.
O gerente da loja que o casal escolheu para fazer as compras, Gilberto Martins, contou que a temporada de 2013 está sendo uma das piores da história do estabelecimento, desde que começou a trabalhar no ramo, há 35 anos. “Desde o início do ano que estamos sentindo a queda no movimento. Não sei se as pessoas estão sem dinheiro, endividadas, mas o fato é que aqui estamos vendendo muito pouco”. A expectativa é de que, durante a semana, as vendas melhorem, mas, ainda assim, devem ficar abaixo do esperado para o Dia dos Pais.
Em uma loja de sapatos da Rua da Imperatriz, a constatação era a mesma. O vendedor Clayton Santos, que já chegou a vender R$ 4 mil em produtos por dia durante o período em anos anteriores, informou que, neste ano, o faturamento não consegue passar de R$ 2 mil. “Estamos só vendendo sapatos para mulheres. Mesmo chegando perto do Dia dos Pais, quase não vemos ninguém aqui comprando presente para os homens. A esperança é o próximo sábado”, revelou.
De acordo com a CDL Recife, mesmo com a boa estimativa de 6% de crescimento, o Dia dos Pais tradicionalmente não é visto pelo comércio como uma data de grandes gastos, como o das Mães e dos Namorados. No cenário nacional, por conta da retração no número de empregos criados, é esperado um aumento de apenas 4% no período, a menor expansão dos últimos três anos.
Bons ventos
Se o setor de vestuário acumula reclamações, o mesmo não pode ser dito em relação ao de eletroeletrônicos. De acordo com os números do gerente Guilherme Ribeiro, funcionário de uma loja do centro do Recife, os primeiros dias de agosto de 2013 já podem ser considerados mais rentáveis do que os de agosto de 2012. “Posso dizer que o crescimento é de 20%. A procura por televisões, computadores e aparelhos de som está muito grande; até tivemos que fazer modificações na vitrine, colocando para frente os produtos que estão chamando mais a atenção”, disse.
O ambulante Carlos Antônio resolveu investir em carteiras e cintos e não se arrependeu. Vendendo ao preço unitário de R$ 10 desde o Dia dos Namorados, o vendedor conta que o aumento é de quase 100%. “Nos últimos dias, só o que aparece são esposas comprando os presentes dos maridos. O lucro está bom”, afirmou. De acordo com estimativas da CDL Recife, durante o dia dos pais, os itens mais procurados são os de vestuário, perfumaria, calçados, eletrônicos e bebidas.
Apesar de faltar apenas uma semana para o Dia dos Pais, o clima no comércio do centro do Recife não é de otimismo – pelo menos para os comerciantes que vendem produtos ligados ao vestuário masculino. Segundo vendedores e gerentes, a venda de sapatos, camisas e gravatas ainda não decolou, como acontece tradicionalmente durante este período. Ainda assim, de acordo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) do Recife, a expectativa é de que haja um crescimento de 6% no número de negócios fechados.
Nas ruas de comércio popular da capital pernambucana, como a da Imperatriz e do Hospício, o movimento de pais e filhos era pequeno durante a tarde do sábado (3). Quem resolveu sair às compras conseguiu escolher os presentes com tranquilidade. A professora Laudeni Maciel resolveu levar o marido, Uraquitan Fernandes, para escolher roupas como presente. “Resolvi me adiantar logo, porque sei que, no próximo sábado, o movimento é maior e, durante a semana, eu não tenho tempo. Quando chegar em casa, direi logo aos meus dois filhos que já está comprado o presente”, comentou.
O gerente da loja que o casal escolheu para fazer as compras, Gilberto Martins, contou que a temporada de 2013 está sendo uma das piores da história do estabelecimento, desde que começou a trabalhar no ramo, há 35 anos. “Desde o início do ano que estamos sentindo a queda no movimento. Não sei se as pessoas estão sem dinheiro, endividadas, mas o fato é que aqui estamos vendendo muito pouco”. A expectativa é de que, durante a semana, as vendas melhorem, mas, ainda assim, devem ficar abaixo do esperado para o Dia dos Pais.
Em uma loja de sapatos da Rua da Imperatriz, a constatação era a mesma. O vendedor Clayton Santos, que já chegou a vender R$ 4 mil em produtos por dia durante o período em anos anteriores, informou que, neste ano, o faturamento não consegue passar de R$ 2 mil. “Estamos só vendendo sapatos para mulheres. Mesmo chegando perto do Dia dos Pais, quase não vemos ninguém aqui comprando presente para os homens. A esperança é o próximo sábado”, revelou.
De acordo com a CDL Recife, mesmo com a boa estimativa de 6% de crescimento, o Dia dos Pais tradicionalmente não é visto pelo comércio como uma data de grandes gastos, como o das Mães e dos Namorados. No cenário nacional, por conta da retração no número de empregos criados, é esperado um aumento de apenas 4% no período, a menor expansão dos últimos três anos.
Bons ventos
Se o setor de vestuário acumula reclamações, o mesmo não pode ser dito em relação ao de eletroeletrônicos. De acordo com os números do gerente Guilherme Ribeiro, funcionário de uma loja do centro do Recife, os primeiros dias de agosto de 2013 já podem ser considerados mais rentáveis do que os de agosto de 2012. “Posso dizer que o crescimento é de 20%. A procura por televisões, computadores e aparelhos de som está muito grande; até tivemos que fazer modificações na vitrine, colocando para frente os produtos que estão chamando mais a atenção”, disse.
O ambulante Carlos Antônio resolveu investir em carteiras e cintos e não se arrependeu. Vendendo ao preço unitário de R$ 10 desde o Dia dos Namorados, o vendedor conta que o aumento é de quase 100%. “Nos últimos dias, só o que aparece são esposas comprando os presentes dos maridos. O lucro está bom”, afirmou. De acordo com estimativas da CDL Recife, durante o dia dos pais, os itens mais procurados são os de vestuário, perfumaria, calçados, eletrônicos e bebidas.
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