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sábado, 10 de junho de 2017

Seca no 1º trimestre impacta valor do milho


Por obra do destino ou não, os intensos volumes de chuvas que foram contabilizados em Caruaru e demais municípios do Interior do Estado só foram cair mesmo nos territórios citados somente há poucos dias da chegada do período junino. Resultado: o milho que atualmente está sendo comercializado no Parque 18 de Maio, no centro da Capital do Agreste, para o consumo e a fabricação de guloseimas de sua derivação se encontra mais caro em relação ao mesmo intervalo do ano passado. De acordo com os feirantes que atuam na já tradicional Feira do Milho, as mãos do cereal – compostas por 50 espigas – estão custando hoje entre R$ 25 a R$ 40, podendo ainda a sofrer reajustes com as proximidades das queimas das fogueiras. Foi o que confirmou o autônomo Josivaldo da Silva.
“Como não choveu no mês de março, quando costumeiramente os agricultores plantam para colher em junho, o milho que estamos oferecendo aqui agora na feira tem sido proveniente do sistema de irrigação. Desta forma, os preços se encontram mais elevados para a compra do grão e estamos tendo de repassá-los para o consumidor final. Nesta segunda-feira (12) será véspera de Santo Antônio, ou seja, queima da primeira fogueira, então os preços das mãos deverão estar um pouco mais caros. Na véspera de São João mesmo – no próximo dia 23 – 50 espigas de melhor qualidade estarão sendo vendidas provavelmente a R$ 60. Mas tudo vai depender, é claro, do tamanho da procura.”
De acordo com o levantamento feito esta semana pelo Jornal VANGUARDA, atualmente a mão de milho encontra-se entre R$ 5 a R$ 10 mais cara no Parque 18 de Maio no comparativo com os festejos juninos de 2016. Segundo o também feirante Edmilson Lima, os valores das 50 espigas vêm sendo ditados pelas qualidades das mesmas. “Ou seja, quanto melhor as espigas, mais caras elas são. Estas últimas sendo vendidas a R$ 40, mas poderão chegar até a R$ 60 nas vésperas das fogueiras. Mas também contamos com mãos de milho com qualidades menores, como as de R$ 25 e R$ 30, que deverão custar, respectivamente, R$ 30 e R$ 40 nas próximas semanas.”
Embora tenha reclamado inicialmente do valor da mão de milho de R$ 40, a dona de casa Maria de Lurdes não pestanejou em adquiri-la para festejar a chegada de Santo Antônio. “Está um pouco cara mesmo, mas jamais compraria uma mão de baixa qualidade para produzir as comidas da festa lá de casa. Esta última faz parte da tradição da família há décadas, sendo assim, todo esforço financeiro para garanti-la é importante. O bom é que tem milho para todos os bolsos e gostos. Agora não que as chuvas chegaram, mas nos últimos meses sofremos bastante com a ausência delas, o que acabou prejudicando, principalmente, todo os plantadores da região, incluindo os desse tipo de grão”, avaliou.
Se os conjuntos de espigas se encontram com preços mais elevados, o que falar das guloseimas derivadas do milho. Como não poderia ser diferente, elas se encontram mais pesadas para os bolsos dos consumidores. “Já que ficou mais salgado o valor da espiga, tenho vendido a unidade da pamonha e da canjica, respectivamente, a R$ 4 e R$ 3. Até o ano passado os valores não passavam de R$ 3 e R$ 2. Com essa falta de chuvas no começo do ano, tudo ficou mais caro e tivemos de repassar os aumentos para os clientes para conseguirmos lucrar um pouco. Apesar desses acréscimos, a procura pelas guloseimas tem sido até agora satisfatória, até porque estamos no período junino, intervalo este que tradicionalmente a população consome bastante”, destacou a autônoma Roberta Silva.

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