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domingo, 19 de março de 2017

Chuva retira cidade de Brejo da Madre de Deus do colapso de abastecimento


Uma boa notícia para os moradores do município do Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano. A Compesa retomou hoje (17) o fornecimento de água para os moradores pela rede de distribuição após o registro de chuvas, nos últimos dias, na região. A cidade, onde está localizada o Teatro de Fazenda Nova ( Nova Jerusalém), estava em colapso desde novembro do ano passado, em consequência da estiagem prolongada. Segundo o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino, as chuvas foram suficientes para regularizar a Barragem de Santana 1, que está cheia, e permitiram o armazenamento de 23% da Barragem de Santana II, outra fonte hídrica do município.

Diante desse quadro, a Compesa já retomou a distribuição de água para os moradores e está avaliando a implantação do novo calendário de abastecimento, que na fase mais crítica, anterior ao colapso dos mananciais, chegou a ser atendida pelo regime de dois dias com água e 20 dias sem. “Ainda é cedo para definirmos qual o regime a ser implantado, mas o volume de água acumulado já nos garante uma certa tranquilidade para esperamos o inverno”, afirmou o gerente. A Barragem de Santana II tem a capacidade de acumular 568 mil metros cúbicos de água e hoje está com 23% do volume máximo de reservação, ou seja, 125 mil metros cúbicos de água. Já o manancial Santana I é um reservatório de nível, ou seja, ele não acumula água e depende diretamente do regime de chuvas. Durante o período de colapso, a Compesa atendeu a população com dez carros-pipa por meio de cisternas comunitárias espalhadas pela cidade.


A cidade de Brejo da Madre de Deus é conhecida mundialmente pelo espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém/Fazenda Nova e será uma das beneficiadas pela obra da Adutora do Agreste, que está sendo executada pelo governo de Pernambuco. “Essa adutora irá beneficiar ainda outras 67 cidades do Agreste e é considerada o empreendimento estruturador para resolver a questão da falta de água na região, que tem o pior balanço hídrico do Nordeste”, finalizou Bruno Adelino.

Assessoria de Imprensa

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