PF desarticula quadrilha de extração ilegal de pedras preciosas
Uma pedra pode chegar a custar até R$ 3 milhões.
(Reprodução: Internet)
A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público, deflagrou, na madrugada desta quarta-feira (27), a Operação Sete Chaves para desarticular uma organização criminosa que agia na extração ilegal de turmalina paraíba, uma das pedras preciosas mais valiosas do mundo. Uma pedra pode chegar a custar R$ 3 milhões.
São 35 medidas judiciais, segundo a PF, sendo oito de prisão preventiva, 19 mandados de busca e apreensão e oito de sequestro de bens, sendo cumpridas por cerca de 130 policiais federais em São Paulo, João Pessoa, Monteiro (PB), Salgadinho (PB), Parelhas (RN), Natal e Governador Valadades (MG).
De acordo com a Polícia Federal, o grupo é formado por diversos empresários e por um deputado estadual, que se utilizavam de uma rede de empresas offshore para realizar operações bilionárias nas negociações com pedras preciosas e lavagem de dinheiro.
Considerada uma das pedras mais caras do mundo, a turmalina Paraíba era retirada de São José da Batalha, um distrito do município de Salgadinho (PB) e enviada à cidade de Parelhas (RN), onde recebia certificados falsos de licença de exploração. De lá, as pedras seguiam para Governador Valadares (MG) para a comercialização em mercados do exterior como Bangkok, na Tailândia, Hong Kong, na China, Houston e Las Vegas, nos Estados Unidos.
Todos os investigados responderão pelos crimes de lavagem de dinheiro, usurpação de patrimônio da União, organização criminosa, contrabando e evasão de divisas.
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