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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Padre da Diocese de Pesqueira é afastado por 'fotos comprometedoras' em redes sociais

PESQUEIRA: O padre Severino Ezio de Melo, de 36 anos, que atuou recentemente em São Domingos, distrito do Brejo da Madre de Deus-PE, foi afastado das funções na Diocese de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, por causa de "fotografias comprometedoras da moral espalhadas nas redes sociais"que circularam nas redes sociais e que mostram o padre juntamente com um suposto parceiro em um possível motel
.
 Antes, o sacerdote sofreu uma advertência canônica que "não surtiu efeito esperado", de acordo com nota enviada à imprensa pela diocese na manhã desta terça-feira (19).

Ainda segundo o documento, a advertência "não foi obedecida pelo padre". Por isso, o sacerdote também sofreu uma suspensão canônica. 

Ele está impedido de "presidir ou administrar qualquer Sacramento ou Sacramental, de celebrar ou concelebrar a Eucaristia, com a presença pública de fiéis cristãos". 
A decisão foi tomada pelo bispo Dom José Luiz Ferreira Salles.
Dom José Luiz Ferreira Salles

Ele considerou o cânon 1395. "Se persiste o delito depois da advertência, podem se acrescentar, gradativamente, outras penas, até a demissão do estado clerical". 

O caso está sendo investigado pela justiça para descobrir a data das referidas fotos e se as mesmas foram tiradas na época em que ele atuava como pároco. 

Até o momento, o padre não se pronunciou sobre o assunto. Padre Ezio Melo assumiu a Paróquia de São Domingos em novembro de 2010 e depois de quatro anos e dois meses, foi ordenado para assumir uma igreja católica em Pesqueira.

O caso vem chamando a atenção da mídia de todo Estado.

GOE VAI REABRIR INQUÉRITO QUE APURA TENTATIVA DE EXTORSÃO CONTRA PADRE: Suspeito teria pedido R$ 30 mil para não divulgar fotos em redes sociais.
 Delegado Dr. Cláudio Castro, titular da investigação 

RECIFE: O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Pernambuco vai reabrir o inquérito que investiga uma tentativa de extorsão contra o padre Severino Ézio de Melo, 36 anos, integrante da diocese de Pesqueira, cidade do Agreste pernambucano. 

A investigação iniciada no fim do mês de abril já tinha sido remetida à Justiça, mas será retomada pela polícia em função da confissão que o suspeito teria feito para o religioso.
"O padre relata, em um primeiro momento, que teria sido vítima de extorsão, quando enviaram mensagens para seu celular exigindo dinheiro (FOTO ACIMA), na condição de não divulgar algumas fotos. O suspeito, para provar que tinha essas fotos do padre, as enviou através de aplicativo de celular, o que deu ênfase realmente à extorsão e que deixou o padre bastante perturbado, e o fez vir até essa delegacia denunciar o fato criminoso", disse o delegado Dr. Cláudio Castro, titular da investigação, em coletiva realizada nesta terça (19), no Recife.

Castro informou que, a partir da primeira denúncia, as pessoas indicadas pelo padre foram ouvidas, inclusive o suspeito, que inicialmente negou a autoria das mensagens. "Posteriormente, ele teria confessado ao padre. No momento oportuno, vai ser tomado seu depoimento (do suspeito), provavelmente vai haver seu indiciamento e o inquérito vai ser concluído. Aí ficará a critério do Ministério Público denunciar ou não", explica o delegado.
Ernesto Cavalcanti, assessor jurídico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está responsável pela defesa do padre. "Estamos acompanhando isso desde o começo. Fomos nós quem levamos o padre para o GOE, porque ele estava acuado, recebendo constantes ameaças. O elemento pedia R$ 30 mil para não colocar nas redes sociais fotos comprometedoras", comentou.

Segundo o advogado, a investigação começou imediatamente, com a apreensão do celular do padre para perícia e análise das mensagens recebidas. "As fotos existem e são reais. Para os padrões de hoje seriam normais, mas em se tratando de um padre, são comprometedoras, porque contrariam os dogmas da Igreja", diz Cavalcanti.
 
A extorsão não se concretizou, uma vez que o pagamento não foi feito. "O padre disse que tem um terreno e que o colocou à venda, mas não se consegue levantar isso de uma hora para outra, não se vende um terreno assim", detalhou o advogado. 
A tolerância da Igreja hoje para com esses deslizes é zero. ''O bispo está cumprindo o Código de Direito Canônico", resumiu Cavalcanti. O celular e o chip do suspeito já estão em poder da investigação e serão analisados.

 "Apesar disso, não há a certeza de que essas são as únicas cópias das fotos", disse o advogado. 

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