Após uma série de viagens aos Estados Unidos (EUA) para tentar firmar parcerias de pesquisa sobre as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, representantes do governo de Pernambuco finalmente oficializaram um acordo de ajuda mútua para intensificar o combate ao vírus da zika. Juntos, pernambucanos e americanos trabalharão para tentar desenvolver uma vacina, criar parâmetros de tratamento e ampliar o leque de estudos sobre a arbovirose.
A parceria foi firmada durante uma reunião com o cônsul geral dos Estados Unidos no Recife, Richard Reiter, na última segunda-feira (13). Um novo encontro foi marcado para o final do semestre para definir a atuação de cada uma das partes e suas responsabilidades.
Para o governador Paulo Câmara, o acerto permitirá celeridade nos projetos desenvolvidos tanto no estado como em terras estrangeiras. A demora para fechar essa parceria teria se dado pelo cumprimento de trâmites burocráticos e protocolos de saúde.
O secretário estadual de Saúde, Iran Costa, esteve nos EUA em março para participar de um encontro com representantes de universidades, da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Em Harvard, tratou da ampliação das ações de combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e abordou o acompanhamento de crianças com microcefalia em Pernambuco.
Em abril deste ano, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, também buscou ajuda americana para ampliar as ações contra o mosquito na capital pernambucana. O titular da pasta se encontrou com representantes da Fundação Bill & Melinda Gates no Rio de Janeiro para tentar arrecadar recursos para pesquisas e tecnologias de combate ao vírus da zika.
Jaílson também esteve em Washington (EUA) em março, juntamente com o secretário Iran Costa. Na ocasião, Correia apresentou a difícil situação que o município vive em relação às três arboviroses (dengue, chikungunya e zika).
Fonte: G1 PE
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