Quase dois mil casos de microcefalia já foram notificados no estado entre 1º de agosto do ano passado e 11 de junho deste ano. Ao todo, foram 1.999 casos. Desse total, 874 atendem aos parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) para microcefalia e 366 já foram confirmados. No mesmo período, foram registrados 36 casos de bebês natimortos e 34 que vieram a óbito logo após o nascimento. Nenhum deles teve microcefalia como causa básica de morte.
Em Pernambuco, o Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães/Fiocruz e o Instituto Evandro Chagas confirmaram 165 casos de microcefalia relacionados ao vírus zika por detecção laboratorial. Outros 126 casos deram negativos e quatro foram inconclusivos, totalizando 295 testes realizados.
Desde que a notificação de casos de gestantes com exantemas foi tornada obrigatória, no período de 02 de dezembro de 2015 a 11 de junho de 2016, foram notificados 4.333 casos de gestantes com esse quadro clínico. Desse total, 27 possuem detecção de microcefalia intra útero. Vale salientar que a notificação das mulheres com exantema não significa, necessariamente, que elas são casos suspeitos de dengue, chikungunya ou zika, já que outros fatores podem ter ocasionado as manchas vermelhas (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). O exantema também não é indicativo que a mulher terá um bebê com microcefalia.
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