Na Estação Prazeres, as bilheterias estavam fechadas e os passageiros eram orientados a passarem sem pagar. (Foto: Leo Motta)
O dia começou com catracas liberadas nas linhas Sul e Diesel do metrô, que, juntas, transportam 125 mil passageiros. Foi a forma que funcionários terceirizados das bilheterias encontraram para protestar contra o atraso de três meses no pagamento de salários.
A medida impactou ainda mais as receitas do sistema, que, até a última segunda-feira (6), estava sob ameaça de parar em julho por falta de recursos. À tarde, veio o alento. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou R$ 33 milhões de incremento, o que elevou o orçamento da superintendência regional da CBTU de R$ 51,8 milhões para R$ 84 milhões. Com o montante, será possível manter a operação, pelo menos, até outubro.
O anúncio ocorreu durante visita do gestor à sede do órgão, no bairro de Areias. A recomposição orçamentária foi obtida junto aos ministérios do Planejamento e da Fazenda. O desafio é garantir o que vem depois. “O governo anterior não havia deixado o suficiente para pagar a energia elétrica a partir de julho. O primeiro passo era evitar isso. Fizemos um esforço e consolidamos até outubro”, disse Araújo.
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