Governo de Pernambuco entrou 2016 devendo R$ 946,64 milhões de gastos realizados no ano anterior (na contabilidade pública, chamamos de "restos a pagar"). O valor é 170% maior do que o deixado ao término de 2014 (R$ 349,78 milhões) e aponta para um aprofundamento da crise. Apresentei os números agora há pouco na tribuna e sugeri ao governador ação emergencial: reforma administrativa, corte de secretarias, de contratos temporários, otimização de gastos como energia, água e material de consumo. Não valem mais promessas, o cofre não resistirá.
No primeiro pronunciamento deste ano legislativo, falei da necessidade urgente de o governo estadual promover reforma administrativa para diminuir os custos da máquina. No relatório que apresentei referente às contas de 2015, os dados são ruins: o governo de PE iniciou 2016 devendo praticamente R$ 1 bilhão.
Priscila Krause
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