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quarta-feira, 15 de abril de 2015

Bancários de Pernambuco devem aderir paralisação nacional de 24 horas nesta quarta-feira
 
A paralisação será a nível nacional com o projeto de lei 4.330

Insatisfeitos com a tramitação do projeto de Lei 4330, que deve regularizar a terceirização no Brasil, os bancários do Estado de Pernambuco pretendem cruzar os braços por 24 horas, na próxima quarta-feira (15). De acordo com a categoria, a PL representa uma grande perda de direitos trabalhistas para os diversos setores. Uma assembleia da categoria deve acontecer às 19h desta terça-feira (14), quando serão discutidos os rumos da greve.

“Estamos extremamente vulnerável com essa PL, pois ela traz a realidade da Contax para os bancários no geral. Pois lá onde existem milhares de bancários prestando serviço para o Bradesco, Itaú, Santander e outros, com uma jornada de trabalho de 8 horas, enquanto que a CLT garante 6 horas diárias para a categoria”, disparou o diretor do sindicato dos Bancários de Pernambuco, João Rufino.

Dentre as preocupações dos profissionais, está o fato de que a realidade dos bancários em Pernambuco é de que além da quantidade de horas acima do permitido, a categoria terceirizada também sofre com baixos salários, tickets refeição com valor bem abaixo. “O prejuízo para a economia, que, somente na categoria bancária, vai deixar de colocar R$ 660 milhões só em Participação nos Lucros e Resultados (PLR), pois terceirizado não tem direito”, ressaltou Rufino.

De acordo com o sindicato, a greve do dia 15, convocada nacionalmente pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), é uma maneira de pressionar o Congresso Nacional. Para isso, todas as centrais sindicais do Brasil se mobilizarão para que a PL 4330 seja retirada da pauta. “Pretendemos paralisar no dia 15, mas isso tudo vai ser discutido na assembleia. Pois a categoria estará sendo prejudicada pelos bancos, só que mais pelos deputado. Aqui mesmo, só tiveram quatro deputados que votaram contra. É um absurdo um negócio desse. A quantidade de deputados que são empresários, legislando em causa propria, é absurdo”, concluiu.

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