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quarta-feira, 19 de março de 2014

Pernambuco é líder em políticas públicas voltadas à mulher, diz IBGE

Militantes reconhecem investimentos, mas afirmam que ainda há muito a avançarMilitantes reconhecem investimentos, mas afirmam que ainda há muito a avançar 



Em pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pernambuco é considerado o estado brasileiro com maior orçamento destinado a polícias públicas voltadas às mulheres. Referente ao ano de 2012, o levantamento confirma que o estado investiu R$ 21,7 milhões e obteve a melhor média do país (R$ 4,61 por mulher).
Os dados foram divulgados pela Secretaria da Mulher de Pernambuco nesta segunda-feira (17). Vários estados ficaram com o valor médio abaixo de R$ 1, como são os casos do Pará, pior colocado do ranking (média de R$ 0,02 por mulher), Rio de Janeiro (R$ 0,12), Ceará (R$ 0,15), Rio Grande do Sul (R$ 0,64) e Bahia (R$ 0,80).


Outra comparação na qual Pernambuco figura como primeiro colocado foi sobre o valor investido nas políticas do setor, com base em cada R$ 1 milhão do orçamento. O estado lidera o ranking com R$ 197,18 para cada milhão. O “lanterna” da tabela, novamente, é o estado do Pará, com média de R$ 0,65 por milhão.

Repercussão – Para os movimentos feministas de Pernambuco, o dado é realmente um fato, mas ainda há muito a ser feito. “Reconhecemos o esforço da Secretaria e o estado é realmente o que mais investe, mas isso de uma maneira geral. Pernambuco ainda tem um déficit muito grande quanto às mulheres negras, por exemplo. Não há política consolidada quanto ao enfrentamento ao racismo, ao trabalho. É preciso avançar mais”, afirmou a coordenadora da ONG Cidadania Feminina.

Também representante da Articulação Negra de Pernambuco, Rejane lembra que o primeiro passo necessário ao estado é assumir que não há política pública para a mulher negra.
“As domésticas, que hoje são 84% das mulheres negras, não têm seus direitos reconhecidos. Outra exemplo é a comercialização de comida afro, que poderia receber apoio no sentido da economia criativa. Ainda falta muito apoio do Governo e o estado precisa avançar mais”.

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