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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Tornado causou destruição no sudoeste do Paraná



O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) confirmou, na manhã desta terça-feira (14), que a destruição que deixou mais de 50 pessoas feridas em cidades do sudoeste do Paraná na segunda-feira (13) foi causada por um tornado.

Um tornado é uma coluna de ar que gira em redemoinho em uma velocidade que pode ultrapassar os 400 km/h. A Escala Fujita, de classificação dos ventos, começa em 65 km/h e chega a mais de 500 km/h. O F0 é o mais fraco e o F5 é considerado o mais forte.

Por meio de análise de imagens, o Sistema Tecnológico Simepar, que atua em parceria com o Governo do Estado, e a Somar Meteorologia já haviam classificado o evento meteorológico como tornado. Porém, ainda não é possível comprovar a intensidade do fenômeno.

Um boletim divulgado pela Defesa Civil Estadual, às 12h30, indica que o número de pessoas atingidas pela chuva em todo o estado passa de 13 mil em 36 municípios do estado.

“O tornado é uma das fases de uma tempestade forte”, explica a técnica em meteorologia da Somar, Patrícia Vieira.

“O fenômeno surge da formação de uma grande nuvem de tempestade, chamada de supercélula, provocada por um grande contraste de massas de ar diferentes, uma quente e uma fria, se chocando e forçando ventos fortes saírem da nuvem, em formato de funil, que toca o solo, funcionando como um aspirador gigante e que vai sugando tudo o que encontra. Mas, diferente de uma tempestade, os estragos são concentrados em pequenas áreas”, completa a especialista.
Internauta também registrou nuvem funil no município de Pranchita (Foto: Josiane Regina / VC no G1 )

O meteorologista do Simepar Tarcízio Valentin da Costa destacou que o fenômeno não é comum no Paraná. "Isso é raro. O que acontece é que a tecnologia vem facilitando cada vez mais o registro destes eventos, fazendo a incidência parecer maior."

"Analisando as imagens, principalmente a forma como as árvores foram arrancadas pelo vento, certamente se trata de um tornado. O que não é possível, por enquanto, é afirmar a intensidade dele", observou o meteorologista do Inmet Mameds Luiz Melo.

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