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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Polícia divulga resultado de operação após prisão de quadrilha de classe alta em Caruaru


Material apreendido pela polícia durante a Operação Classe A. / Foto: Valéria Oliveira/JC

Material apreendido pela polícia durante a Operação Classe A.

 

A Polícia Civil de Pernambuco desarticulou uma quadrilha de classe média alta responsável pelo tráfico de drogas no município de Caruaru, no Agreste do Estado. Ao todo, 11 pessoas foram presas na operação denominada "Classe A", deflagrada na última terça-feira (1º). Entre os presos, estão um advogado e um policial civil, além de duas mulheres. Com o grupo, foram encontrados armas, drogas, munição, celulares, e quase R$ 25 mil em espécie. 

As investigações que culminaram na prisão dos supeitos tiveram início em agosto do ano passado, após denúncias de que o consumo de drogas, sobretudo cocaína, nas boates e casas noturnas da região teriam se intensificado. No decorrer das apurações, foram surgindo os nomes dos possíveis supeitos de realizar o tráfico na localidade.
Paulo Ricardo Santana Silva, 27 anos, conhecido como Baiano, é apontado como o principal fornecedor dos entorpecentes. Ele mora em São Paulo, mas visitava a cidade de Caruaru a cada três meses, trazendo consigo a droga que seria repassada para os demais membros da quadrilha, que também foram identificados e presos.

O chefe do grupo criminoso foi capturado em uma de suas visitas à cidade. Os agentes da inteligência identificaram o perfil falso utilizado pelo criminoso na rede social Facebook, onde ele fez uma postagem informando que viria para o Agreste assistir ao show da dupla sertaneja Jorge & Mateus. No momento da prisão, o suspeito portava a Carteira de Habilitação Nacional (CNH) do irmão. A polícia acredita que ele tenha assumido a identidade do parente por ser muito parecido com ele e para se livrar de um mandado de prisão expedido contra ele na Bahia.

O que chamou a atenção da polícia é que todos os envolvidos no esquema criminoso fazem parte da alta sociedade caruaruense. Santana e os comparsas vendiam o produto para jovens também de classe alta, nas chamadas festas raves. De acordo com a polícia, o grupo era conhecido e muito procurado pelos usuários devido à "qualidade" do material distribuído. A droga seria proveniente do Paraguai.

Entre os distribuidores do material, estão um agente da Polícia Civil e um advogado. Os acusados, diferentemente dos demais suspeitos, tiveram as identidades preservadas. "É uma metodologia que costumamos adotar para garantir a segurança deles", explicou o titular da 1º Delegacia de Caruaru, Frederico Marcelo, responsável pelas investigações.

Os suspeitos foram autuados por tráfico de entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo, e outros crimes. As mulheres foram encaminhadas para a Penitenciária de Buíque, também no Agreste. Já os homens, foram conduzidos para o Presídio de Caruaru, com exceção do policial civil e do advogado, que estão no Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel).

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