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terça-feira, 15 de outubro de 2013

16 de março de 2880: a nova data para o possível fim do mundo
 
 
Ao ler o título acima, provavelmente você pensou: “eu nem estarei mais aqui quando isso acontecer”. É ou não é verdade? De qualquer forma, se realmente a previsão de uma possível colisão de um asteroide na Terra nesta data se concretizar, o negócio é rezar para que os nossos descendentes descubram um jeito infalível de destruir o astro celeste antes do mesmo aniquilar a raça humana.
Segundo a Discovery News, existem mais de 10 mil corpos celestes próximos da Terra que foram identificados até agora. São asteroides e cometas de tamanhos variados, que compreendem a distância orbital da Terra em cerca de 45 milhões de quilômetros. Desses, cerca de 10% são maiores do que um quilômetro, sendo grandes o suficientes para ter consequências globais desastrosas no caso de um impacto.
Entretanto, esse é um valor máximo. Esse limite pode aumentar ou diminuir conforme mais se aprende sobre o asteroide e ele poderá ser observado com mais precisão novamente em 2032. Existem muitos fatores que influenciam a trajetória de um asteroide no espaço. Sua taxa de rotação, refletividade, a composição, a massa, as variações de terreno e até interações gravitacionais com outros organismos (alguns dos quais ainda sequer foram descobertos).
Tudo isso pode afetar o movimento de um asteroide e, mais especificamente, a sua exata posição no futuro. Apesar de o risco existir, existe também algo a mais que pode nos salvar: o efeito Yarkovsky .
Uma força pequena, mas importante que age sobre os asteroides, o efeito Yarkovsky é um "empurrãozinho" criado por emissão térmica. Como um asteroide reúne energia do calor do sol, ele libera um pouco dela de volta para o espaço. E isso pode alterar o seu curso ligeiramente. Vamos torcer para que isso aconteça!
Apesar de tudo, saber precisamente onde o 1950 DA estará daqui a 866 anos (e se ele irá ou não ocupar o mesmo ponto no espaço com o nosso planeta) depende de muitos fatores que não são muito bem conhecidos, mesmo que a sua órbita já seja bastante compreendida. Mais observações aprofundadas terão de ser feitas e ainda teremos várias gerações para melhorar o nosso conhecimento e tecnologia.

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