Principal alvo de críticas dos policiais e bombeiros militares ao longo de sua campanha por valorização salarial, o Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) agora está na mira do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Atendendo à representação feita pela Associação de Cabos e Soldados (ACS-PE) e pela Associação dos Militares de Pernambuco (AME-PE), a 7ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, chefiada pelo promotor Westei Conde, decidiu investigar supostas irregularidades na execução do programa.
De acordo com as associações, o comando-geral estaria cobrando dos policiais e bombeiros a adesão ao PJES, o que deveria ocorrer de maneira voluntária.
Segundo o advogado da ACS, François Cabral, a suposta exigência do comando militar seria algo irregular, assim como a perspectiva de punição. “O comandante-geral proferiu uma deliberação no sentido de que quem se recusar a trabalhar no PJES estará sujeito à punição. Acontece que esse programa é voluntário. Ele não poderia de maneira nenhuma compelir os policiais a trabalhar na folga sob pena de serem punidos. A única penalidade prevista é a desabilitação para o mês seguinte e, sendo reincidente, de seis meses de desabilitação”, explicou.
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