O Brasil encerrou 2016 com 58,3 milhões de pessoas com nome sujo, embora a inadimplência tenha desacelerado no ano passado, segundo levantamento do birô de crédito SPC Brasil e da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) divulgado recentemente.
O dado significa que um em cada três consumidores brasileiros terminou o ano inscrito no cadastro de negativados, aumento de 700 mil casos, mas desaceleração em relação a 2015, quando a alta foi de 2,5 milhões de pessoas com nome sujo.
O aumento de negativados ocorreu em um contexto de desemprego em patamares históricos, atingindo 12,1 milhões de pessoas em novembro, e inflação de 6,29% no ano, pouco abaixo do teto da meta, que é 6,5%.
Esses fatores contribuíram para achatar a renda dos consumidores, que se viram com dificuldades para pagar as contas em meio à recessão que afeta o país.
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