O ministro das Cidades, Bruno Araujo, acusou o líder do PT no Senado, Humberto Costa, de deturpar informações sobre o minha Casa Minha Vida, com o objetivo de esconder a ineficiência do governo Dilma, deposto na semana passada.
Mais cedo, Humberto Costa acusou o ministro de negar o pedido encaminhado por ele para implementar uma nova etapa do Minha Casa, Minha Vida em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Humberto Costa divulgou que solicitou ao Ministério que atendesse à demanda do município, mas o ministro tucano alegou que, em razão de dificuldades financeiras, sua pasta tem outras prioridades que não passam por Garanhuns.
“O governo do presidente golpista Michel Temer (PMDB) já havia abandonado a meta traçada pela presidenta Dilma de contratar 2 milhões de moradias do programa até o fim de 2018. Agora, o ministro diz que dificuldades financeiras irão impedir a construção de novas casas em Pernambuco. E a população sai perdendo, mais uma vez. É um governo de retrocessos sociais inadmissíveis”, afirmou o senador do PT.
Bruno Araujo rebateu. “Trata-se de uma tentativa de esconder a inefiência do governo cassado, deturpando informações. Eles omitiram da população a má gestão feita no programa e o tamanho do déficit e desvio que deixaram. Em 100 dias, atualizamos todas as pendências com as construtoras que atuam no programa. Foram mais de R$ 500 milhões por mês. Trabalhamos para salvar o Minha Casa Minha Vida dos problemas criados pela má gestão do PT”
“O programa foi paralisado pela incompetência do PT. Este ano, vamos salvar o programa. Em 2017, vamos bater recorde de contratações”, prometeu.
“O pleito de Garanhuns e outras cidades não saiu porque tivemos que priorizar o atendimento a 51 mil unidades habitacionais paralisadas pelo governo cassado. Tínhamos que salvar o dinheiro da sociedade brasileira. Nesta faixa um, já retomamos 7 de 15 mil unidades e até fevereiro do próximo ano serão todas as 50 mil. Com isto, só a partir dai teremos orçamento para 2017. Serão 600 mil unidades no Brasil inteiro. Vamos bater recorde de contratações”, garantiu.
“Mesmo com todas as dificuldades, agora em 2016, na faixa 1,5, 2 e 3, contratamos mais de 400 mil unidades”
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