Visando as Olimpíadas: Exército treina contra arma química
Preparando-se para um desafio sem precedentes no Brasil, as Forças Armadas estão intensificando os treinamentos para conter e prevenir possíveis ataques terroristas com armas químicas, nucleares, bacteriológicas e radiológicas nos Jogos Olímpicos e Paralimpícos Rio 2016.
Só o Exército, através do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, já conta com pelo menos 400 homens treinados para a localização e varreduras de agentes químicos e descontaminação de ambiente e pessoas, além de resgates de vítimas. Laboratórios e equipamentos, únicos na América Latina, orçados em mais de R$ 60 milhões, são testados diariamente, há oito meses, nas unidades militares.
De acordo com a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste, a tarefa de proteger contra atentados não convencionais — hipóteses consideradas altas, uma vez que o País receberá visitantes de mais de 200 nações - obedecerá a protocolos de padrões internacionais rigorosos, como os que vêm sendo empregados no exterior em relação às organizações mais temidas do planeta, entre elas a Al-Qaeda e o Estado Islâmico. O efetivo recebe instruções de especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica e da Organização para Proibição de Armas Químicas.
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