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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Compesa usará o volume morto da adutora de Jucazinho 
O reservatório conta com menos de 5% de sua capacidade.
 

Com menos de 5% da capacidade, o Reservatório de Jucazinho, em Surubim, deve ser o primeiro do Estado a ter seu volume morto extraído para uso múltiplo da água, o que inclui o abastecimento humano. Responsável por atender 14 cidades, a barragem é uma das prioridades da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A estatal incluiu a implantação de captação flutuante no açude e a interligação com os sistemas produtores Petrópolis e Salgado, também no Agreste, na lista de obras emergenciais que deverão receber o aporte de R$ 20 milhões do Ministério da Integração Nacional.

De acordo com a planilha apresentada pela Compesa, o sistema está orçado em R$ 1 milhão. A medida drástica se deve à baixa nos índices pluviométricos no Agreste. A companhia já havia implementado, desde 1º de maio, um calendário mais rigoroso de abastecimento na região para tentar preservar Jucazinho, deixando 850 mil pessoas com vários dias sem água, mas não foi suficiente.

Além de Jucazinho, para o Agreste, o pacote de intervenções emergenciais da Compesa prevê a construção da Adutora Tabocas-Piaça, em Belo Jardim, ao custo de R$ 3 milhões. Para Lajedo serão aplicados mais R$ 1,6 milhão na duplicação do Sistema Pau-Ferro, incluindo barragem e adutora, e, em Buíque, a estratégia da Compesa é investir R$ 2 milhões na perfuração de poços na Bacia do Jatobá e reforçar o abastecimento da cidade.

No Sertão, serão duas microrregiões contempladas com obras emergenciais orçadas em R$ 2,8 milhões. No Sertão do Moxotó, os recursos federais serão investidos na recuperação da Adutora de Cruzeiro do Nordeste para Sertânia. As cidades de Tuparetama, Ingazeira e Iguaraci, no Sertão do Pajeú, receberão água a partir da interligação do Sistema Adutor do Pajeú à Adutora do Rosário.

Segundo a assessoria de Imprensa do Ministério da Integração Nacional, o plano de trabalho apresentado pela Compesa está em análise e os recursos serão liberados mediante a aprovação. O prazo não foi informado, mas por se tratar de ações de emergência a previsão é de que as intervenções possam ser tocadas já no próximo mês.

Do convênio firmado entre o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, no último dia 15, restarão R$ 9,6 milhões. O montante será aplicado na contratação de carros-pipa. Em nota, o ministério explicou que “o Governo do Estado deverá encaminhar à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) um Plano Detalhado de Resposta para demonstrar onde serão aplicados os recursos destinados à Operação Carro Pipa. A Sedec ainda não recebeu esse documento”.

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