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segunda-feira, 1 de junho de 2015

'Esse pessoal é para ser cantado eternamente', diz Sirano no São João
Luiz Gonzaga foi cantado pelas atrações Sirano e Sirino e Arreio de ouro. Segunda noite de shows em Caruaru foi marcada pela variedade de estilos. 

Sirano e Sirino no São João de Caruaru (Foto: Thays Estarque/ G1)Dupla Sirano e Sirino abriu o show tocando o Hino Nacional com a sanfona (Foto: Thays Estarque/ G1)
A segunda noite de shows do "Maior e Melhor São João do Mundo", em Caruaru, Agreste de Pernambuco, foi marcada pela variedade de estilos musicais. O forró de vaquejada, o forró estilizado e as tradicionais canções fizeram parte do espetáculo. A festa, que segue até o dia 29 de junho, contou com várias homenagens cantadas para grandes ícones da cultura nordestina, tais como: Luiz Gonzaga, Dominguinhos e Jackson do Pandeiro. Cerca de 50 mil pessoas estiveram no evento, segundo a Polícia Militar.
Trazendo os hits do momento, o grupo caruaruense Virados do Forró foi o primeiro a subir no palco. Com pouco mais de um ano de estrada, gravou o primeiro DVD - "Virados do Forró de Caruaru, no Maior e Melhor São João do Mundo" - no Pátio de Eventos, no domingo (31). "É uma honra estar aqui porque eu sempre participei do São João como telespectador e queria muito tocar em um evento dessa grandiosidade. É maravilhoso fazer o DVD nesta terra que amo demais, que a gente nasceu e se criou aqui. Por estar na nossa terrinha tem um significado maior ainda", explica, Renan Lopes, vocalista.
 

'Já está no sangue', fala, Ivana Amorim sobre tradição (Foto: Thays Estarque/ G1)
'Já está no sangue', fala Ivana Amorim sobre o São
João  de Caruaru (Foto: Thays Estarque/ G1)
Com 23 anos de carreira, os irmãos Sirano e Sirino emocionaram ao abrir o show  tocando o Hino Nacional com a sanfona. "Isso é para mostrar que é o maior São Jõao do mundo. Não tem igual", acredita, Sirano. A celebração aos grandes mestres do forró também é proposital. "Esse pessoal é para ser cantado eternamente. A gente tem que cantar essas músicas antigas já para não cair, não deixar morrer a nossa tradição. É uma responsabilidade para nós e vamos continuar levando a música e a nossa cultura para todo o Brasil", completa.

Para a administradora Ivana Amorim, 39 anos, tradição é a tranferência de valores, doutrinas e lendas. Por isso, ela e o marido Emanoel, 39 anos, levaram as duas filhas, Iana, de 9 anos e Yasmim,11 anos para curtir a festa junina. "Vamos passando adiante o amor pelo São João. Já está no sangue", conta Ivana.

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Buscapé. Vocalista do Arreio de Ouro (Foto: Thays Estarque/ G1)
'Mesmo com repertório novo, não podemos deixar de tocar os clássicas', conta o vocalista do Arreio de Ouro
(Foto: Thays Estarque/ G1)
Bem ao estilo vaquejada, Arreio de Ouro garantiu animação até o fim da noite. Sem deixar ninguém parado, eles tocaram o recém lançado "Mudei de Endereço". Porém, Luiz Gonzaga não dexou de ser imortalizado pela banda. "Mesmo com repertório novo, não podemos deixar de tocar os clássicos", diz Buscapé. Com "Hora do Adeus", do sanfoneiro, o público dançava e cantava como se a noite estivesse começando. "É de arrepiar porque representa minhas raizes. Quando estes novos artistas trazem de volta essas músicas, a gente vivencia e relembra tudo isso", relata, Thiago Henrique, 37 anos, operador de telemarketing.
Com o tema "100 anos de artes figurativas", o São João de Caruaru homenageia o músico Heleno dos 8 Baixos, o ceramista mestre Manuel Eudócio e o ex-governador Eduardo Campos (in memoriam).

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