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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CONCURSO:

 Inscrições abertas para 566 vagas na Polícia Federal, com salários de até R$ 5 mil

Salários vão de R$ 3.316,77 a R$ 5.081,18; inscrições vão até 23 de dezembro e prova acontece em 16 de fevereiro


A Polícia Federal está com inscrições abertas até o dia 23 de dezembro para preencher 566 vagas em cargos de nível médio e superior. A maioria das vagas – 534 – são para o cargo de agente administrativo, que exige nível médio completo e cujo o último concurso aconteceu em 2004. Para especialistas, os candidatos devem "decorar" a legislação aplicada à PF e tomar cuidado com os chutes na hora da prova.

Segundo Leonardo Pereira, diretor acadêmico do Iob Concursos, o fato de o último concurso para o cargo ter sido há quase dez anos sinaliza uma vantagem para quem está focado no conteúdo. "Ninguém está se preparando há anos para esse cargo, como acontece no caso dos delegados, por exemplo."

Entre as matérias importantes, diz Pereira, os interessados devem investir no estudo da Legislação aplicada à Polícia Federal. "Eu diria para decorar mesmo. Ela não é tão complexa ou tão longa", diz.

Rafael Fernandes Souza Dantas, delegado federal e professor de Legislação aplicada à Polícia Federal e Direito Penal da rede LFG, diz que os alunos devem estudar com atenção as matérias de Direito Constitucional e Administrativo.

"Depois de tantos anos, a prova voltou com um enfoque mais jurídico. Sugiro atenção aos temas de Direito Constitucional e Administrativo. O concurso busca ainda um candidato atualizado, então é preciso estar atento ao dia a dia. Uma das minhas apostas é a a lei que trata da investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia - lei 12.830/2013."

A prova da PF possui 120 questões objetivas, sendo 50 de conhecimentos básicos e 70 de conhecimentos específicos. "Apesar de aparecerem em menor incidência, o estudante irá perceber que vários tópicos das ditas matérias específicas são, na verdade, matérias de direito administrativo e direito constitucional", diz Diniz Raposo e Silva, diretor executivo da Consilia.

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