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sábado, 28 de dezembro de 2013

Vereadores presos em Caruaru: “Os cabeças eram Cecílio Pedro e Sivaldo Oliveira, da situação, e Val das Rendeiras da oposição.”



Na tarde desta sexta-feira (27), a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, para divulgar mais informações sobre a “Operação Ponto Final”, que levou à prisão dez vereadores no dia 18 de dezembro.


De acordo com o gestor operacional do Interior I e presidente da investigação, Erick Lessa, três vereadores foram considerados os mentores do suposto esquema. “Os cabeças eram Cecílio Pedro (PTB) e Sivaldo Oliveira (PP) da situação, e Val das Rendeiras (PROS) da oposição. A mediação entre as partes era feita pelo vereador Eduardo Cantarelli (SDD) que era o mais ousado do esquema” afirma Lessa. Questionado o porque de ‘ousado’, o delegado afirma que ele era bem incisivo nas negociações.
Na investigação foram usados mais de mil horas em escutas ambientes, telefônicas e material em áudio e vídeo para colher as provas que seriam suficientes para pedir a prisão preventiva.

Os vereadores são suspeitos da prática de Corrupção Passiva, que é a solicitação de vantagem indevida; de Concussão, que é crime contra a administração pública e ainda de Organização Criminosa, que é a integração e ações de cunho criminal. No caso dos vereadores, por serem funcionários públicos, a pena de Organização Criminosa pode aumentar de 1/6 a 2/3.
Somando as penas, a maioria dos vereadores teriam 56 anos de prisão. Apenas Cecílio Pedro e Sivaldo Oliveira teriam 28 anos de reclusão. Sobre isso, o delegado afirmou que por eles serem “os mentores do esquema”, foi mais difícil encontrar provas.
Delação Premiada
Ainda de acordo com o delegado Erick Lessa, um dos vereadores que ajudou a polícia durante as ouvidas foi Jadiel Nascimento (PROS). Ele apelou pela delação premiada, porém o Ministério Público entendeu que o depoimento dele não teria ajudado a esclarecer como o esquema, de fato, estava sendo feito. O delegado esclareceu ainda que o parlamentar contou que recebeu, a título de empréstimo, 20 mil reais para realizar a votação de um outro projeto.
Mas a polícia não revelou que projeto seria esse e nem de quem ele teria recebido o dinheiro.
Ao todo foram ouvidas 37 pessoas na investigação, entre elas os 23 vereadores, cinco secretários, além do prefeito e do vice-prefeito de Caruaru. O inquérito policial que foi apresentado tem mais de 500 páginas. 

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