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quarta-feira, 30 de março de 2016

Quatro cidades do Agreste entram em colapso em abril, caso não chova

Compesa adota medidas alternativas para atender cidades em colapso
Compesa adota medidas alternativas para atender cidades em colapso
Em virtude do agravamento da estiagem no Interior de Pernambuco, que está levando o estado a enfrentar sua maior crise hídrica desde 1999, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está adotando medidas para garantir a continuidade do abastecimento nas cidades do Agreste cujos mananciais entraram em colapso. A partir do dia 10 de abril, Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó e São Bento do Una passarão a receber água exclusivamente por carros-pipa, uma vez que os principais sistemas que as atendem, Bitury e Pedro Moura Júnior, secaram totalmente.
Os dois mananciais, que atendem Belo Jardim e regiões circunvizinhas, vêm perdendo volume acumulado desde 2011, quando ocorreu a última chuva significativa na localidade. Para ampliar a vida útil dos mananciais e garantir o atendimento pela rede de distribuição, foi estabelecido, no último ano, um rodízio que se tornou ainda mais rigoroso com a escassez de chuvas, sendo de apenas dois dias com água por mês.
Agora, com as barragens de Pedro Moura Júnior e Bitury acumulando, respectivamente, 0,46% e 1,95% de suas capacidades, não haverá outra alternativa, a partir de abril, se não suprir a demanda com carros-pipa. Serão 70 carros, sendo 50 para Belo Jardim e 20 para os demais municípios, a um custo de R$ 500 mil por mês, valor assumido pela Compesa e pelo Governo Federal, através da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).
A água que vai abastecer os caminhões-pipa virá de Garanhuns e Agrestina, no Agreste Meriodinal, onde a situação dos mananciais é melhor, assim como na Zona da Mata. “Temos tudo isso planejado. Apesar das barragens terem entrado em colapso, não vamos deixar nenhuma cidade sem abastecimento. Atenderemos todas através de caminhão-pipa”, garantiu o diretor Regional do Interior, Marconi Azevedo. Ele atenta para uma possível piora da situação hídrica na região do Semiárido, uma vez que a previsão dos órgãos de meteorologia é de que as chuvas fiquem abaixo da média, este ano, no Agreste.
Para amenizar as consequências da estiagem, a Compesa está tocando obras emergenciais que visam atender as localidades em colapso. Nessa região, estão em curso a ampliação do sistema produtor da Barragem Pau Ferro para as cidades de São Bento do Una e Lajedo, com custo de R$ 1,5 milhão, e a implantação do sistema adutor para abastecimento emergencial da cidade de Belo Jardim a partir da Barragem Tabocas-Piaca, no valor de R$ 3 milhões. A outra obra que está em curso e que vai atender dois milhões de pessoas de 68 cidades é a Adutora do Agreste, mas que teve seu ritmo desacelerado devido à lentidão no repasse dos recursos do Governo Federal.

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