Aécio Neves e Renata Campos terão encontro neste sábado no Recife
Depois de receber o apoio oficial do PSB para o segundo turno das eleições, o candidato tucano Aécio Neves irá se encontrar no próximo sábado com a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata, na capital pernambucana. Apesar de adversários na corrida eleitoral, Eduardo Campos e Aécio Neves nunca deixaram de manter uma relação pessoal próxima e amigável.
Não há notícia de que Marina venha ao Estado, mas Aécio Neves estará acompanhado do vice de Marina, Beto Albuquerque (PSB-RS).
Depois do desfecho do primeiro turno, Aécio Neves já havia telefonado para Renata Campos, para Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, para parabenizar pela vitória sobre o PTB e o PT.
A agenda de campanha do tucano no Estado, onde Dilma foi batida por Marina, em um caso isolado no Nordeste, foi definida nesta quinta-feira, pelo governador eleitor de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), em uma reunião com os presidentes estaduais do PSB, Sileno Guedes, e do PSDB, deputado federal Bruno Araújo. A pedido do próprio PSDB, Paulo Câmara foi escolhido coordenador da campanha do tucano.
Pela programação acertada entre os dois partidos, Aécio Neves começará sua vinda a Pernambuco às 9h, com uma visita a bairros da Zona Norte do Recife.
Às 11h, o presidenciável participará, no Clube Internacional do Recife, de um encontro com lideranças da Frente Popular.
Depois do almoço na casa de Renata Campos, às 16h, o presidenciável do PSDB participa de uma caminhada, seguida de comício, em Sirinhaém, município da Zona da Mata Sul. Os socialistas escolheram a cidade porque Marina Silva teve o maior percentual de votos no Brasil: 74,19%.
Como a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) martela que o tucano é contra os programas sociais, os socialistas escolheram a cidade como vacina. Foi na cidade do interior que Miguel Arraes, avô do ex-governador, lançou um projeto pioneiro, chamado d Chapéu de Palha, de atendimento a trabalhadores rurais. Quando se elegeu, em 2006, Eduardo Campos reeditou o programa.
“A Zona da Mata de Pernambuco tem uma tradição de lutas sociais, que vem das décadas de 1950 e 1960, com as Ligas Camponesas e o Acordo do Campo, promovidos por Doutor Miguel Arraes em 1963”, lembrou Câmara, ao justificar a escolha.
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