Atualmente, 1.179 pessoas estão a espera de um órgão ou tecido em Pernambuco. A maior fila é por um rim (805), seguido de córnea (259), fígado (66), medula óssea (37), coração (9) e rim/pâncreas (três). Os números ainda são altos, apesar do aumento dos casos de transplantes no estado.
De janeiro e abril deste ano, Pernambuco realizou 553 transplantes, um quantitativo 20,22% superior em relação ao mesmo período em 2016, quando foram realizados 460 procedimentos. Este ano, ao todo, foram transplantados 304 córneas, 115 rins, 67 medula óssea, 41 fígados, 20 corações, 3 rim/pâncreas, três válvulas cardíacas e um fígado/rim. O maior percentual de aumento foi no número de corações transplantados, que saiu de 10, no mesmo período de 2016, para 20 este ano, uma ampliação de 100%.
A parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) ajudou a intensificar o transporte de órgãos para auxiliar as ações da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE). Entre junho de 2016 e abril deste ano, 71 órgãos foram transportados pelos aviões da FAB. A maior parte dos deslocamentos (51, totalizando 73%) saiu de Petrolina, além de Caruaru e dos Estados da Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão, Sergipe e Alagoas.
Os dados foram celebrados na manhã desta terça-feira, na solenidade de abertura da Semana Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos, na Base Aérea do Recife, no bairro do Jordão. A abertura do evento contou com presença do coronel aviador Alexandre Hoffmann e das equipes de operação da instituição. Além de homenagem à Força Aérea e sua equipe de operações, o médico Fernando Figueira, responsável pelos transplantes de coração do Imip e a equipe de operações da FAB também falaram sobre o processo, seguidos de uma palestra sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.Entre junho de 2016 e abril de 2017, a FAB transportou para Pernambuco 30 rins, 21 corações, 19 fígados e 1 pâncreas. Dos 21 corações, nove foram transportados este ano. Isso representa 45% dos 20 corações transplantados no Estado esse ano. "Um paciente à espera por um rim tem a hemodiálise para fazer as funções vitais do órgão. No caso do coração, o paciente precisa encontrar logo um doador, pois não há nada que substitua esse órgão. Essa é mais uma das provas da importância dessa parceria" reforça Noemy.
Além da solenidade na FAB, a CT-PE já realizou, na última semana, curso sobre transplantes com médicos e enfermeiros de Petrolina. Na próxima quinta-feira, a programação continua com um curso de atualização em doação de órgãos e tecidos para os profissionais da própria Central.
Em Pernambuco, cerca de 40% das potenciais doações não são realizadas por causa da recusa dos familiares. "Estamos reforçando as capacitações com os profissionais de saúde para que eles possam entender todo o processo da doação, do diagnóstico da morte encefálica até a cirurgia de retirada dos órgãos e tecidos para o transplante. Além disso, precisamos conscientizar a população da importância desse ato. No Brasil, a doação só pode ser efetivada com a autorização de um familiar de até segundo grau. Por isso, a importância de expressar nosso desejo ainda em vida e conversar sobre o assunto com nossos familiares", esclarece Noemy Gomes. Entre os motivos da negativa familiar, está o desconhecimento da população sobre a morte encefálica, além das dúvidas sobre a integridade do corpo após a doação. "Precisamos informar que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro para realizar todas as cerimônias de despedida. Tirar dúvidas sobre esse processo e acabar com os mitos e preconceitos são pontos cruciais para que possamos salvar mais vidas", frisa.
De janeiro e abril deste ano, Pernambuco realizou 553 transplantes, um quantitativo 20,22% superior em relação ao mesmo período em 2016, quando foram realizados 460 procedimentos. Este ano, ao todo, foram transplantados 304 córneas, 115 rins, 67 medula óssea, 41 fígados, 20 corações, 3 rim/pâncreas, três válvulas cardíacas e um fígado/rim. O maior percentual de aumento foi no número de corações transplantados, que saiu de 10, no mesmo período de 2016, para 20 este ano, uma ampliação de 100%.
A parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) ajudou a intensificar o transporte de órgãos para auxiliar as ações da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE). Entre junho de 2016 e abril deste ano, 71 órgãos foram transportados pelos aviões da FAB. A maior parte dos deslocamentos (51, totalizando 73%) saiu de Petrolina, além de Caruaru e dos Estados da Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Maranhão, Sergipe e Alagoas.
Os dados foram celebrados na manhã desta terça-feira, na solenidade de abertura da Semana Estadual de Incentivo à Doação de Órgãos, na Base Aérea do Recife, no bairro do Jordão. A abertura do evento contou com presença do coronel aviador Alexandre Hoffmann e das equipes de operação da instituição. Além de homenagem à Força Aérea e sua equipe de operações, o médico Fernando Figueira, responsável pelos transplantes de coração do Imip e a equipe de operações da FAB também falaram sobre o processo, seguidos de uma palestra sobre a importância da doação de órgãos e tecidos.Entre junho de 2016 e abril de 2017, a FAB transportou para Pernambuco 30 rins, 21 corações, 19 fígados e 1 pâncreas. Dos 21 corações, nove foram transportados este ano. Isso representa 45% dos 20 corações transplantados no Estado esse ano. "Um paciente à espera por um rim tem a hemodiálise para fazer as funções vitais do órgão. No caso do coração, o paciente precisa encontrar logo um doador, pois não há nada que substitua esse órgão. Essa é mais uma das provas da importância dessa parceria" reforça Noemy.
Além da solenidade na FAB, a CT-PE já realizou, na última semana, curso sobre transplantes com médicos e enfermeiros de Petrolina. Na próxima quinta-feira, a programação continua com um curso de atualização em doação de órgãos e tecidos para os profissionais da própria Central.
Em Pernambuco, cerca de 40% das potenciais doações não são realizadas por causa da recusa dos familiares. "Estamos reforçando as capacitações com os profissionais de saúde para que eles possam entender todo o processo da doação, do diagnóstico da morte encefálica até a cirurgia de retirada dos órgãos e tecidos para o transplante. Além disso, precisamos conscientizar a população da importância desse ato. No Brasil, a doação só pode ser efetivada com a autorização de um familiar de até segundo grau. Por isso, a importância de expressar nosso desejo ainda em vida e conversar sobre o assunto com nossos familiares", esclarece Noemy Gomes. Entre os motivos da negativa familiar, está o desconhecimento da população sobre a morte encefálica, além das dúvidas sobre a integridade do corpo após a doação. "Precisamos informar que o diagnóstico de morte encefálica segue um rígido protocolo na sua confirmação e que a família receberá o corpo do ente querido íntegro para realizar todas as cerimônias de despedida. Tirar dúvidas sobre esse processo e acabar com os mitos e preconceitos são pontos cruciais para que possamos salvar mais vidas", frisa.
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