O terceiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes
aegypti (LIRAa), divulgado pelas Secretaria Estadual de Saúde de
Pernambuco (SES), nesta quinta-feira (25), revela que 87 dos 184 municípios
pernambucanos estão em situação de risco para as arboviroses. Nessas cidades,
foi detectado grande número de residências com a presença do mosquito. E isso,
conforme o governo, pode levar ao surgimento de doentes.
O estudo mostra, ainda, que 52 municípios estão em
alerta e 19 encontram-se em situação favorável. Outros 26 ainda não informaram
o levantamento.
No segundo levantamento deste ano, feito no início
de março, eram 81 cidades em risco de surto, 72 em alerta e 30 em condição
satisfatória. No ano passado, o terceiro LiRAa mostrou que 69 municípios tinham
risco de surto. Noventa estavam em alerta e 24 apresentavam situação
satisfatória.
A gerente do Programa de Controle das Arboviroses
da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Claudenice Pontes, informou que este
ano, em relação ao mesmo período de 2016, houve queda de 94% a 97% no número de
notificações de dengue, chikungunya e zika. Ela ressalta, no entanto, que o ano
passado foi caracterizado por uma epidemia.
Para ela, é preciso redobrar os cuidados para
evitar o surgimento de novos focos de mosquito. A gestora justifica a
preocupação ao afirmar que o período de alternância de chuva e sol é propícia
para o desenvolvimento dos mosquitos.
Estatísticas
Até sábado (20), Pernambuco notificou 5.459 casos
de dengue, com 1.101 confirmações. Isso representa uma redução de 94,8% em
relação a 2016.
Foram feitos 1.709 registros de chikungunya, com
412 confirmações. A redução é de 96,8%. O estado também notificou 259 casos de
zika. A diminuição em relação ao mesmo período de 2016 chega a 97,5%.
Este ano, foram notificados 31 óbitos, com dois
casos descartados e um com resultado positivo para dengue. Os demais estão em
fase de análise.
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