26 Estados e o Distrito Federal estão livres da Febre Aftosa.
(Reprodução: Internet)
O Brasil está na etapa final do Plano de Erradicação da Febre Aftosa. Apenas três estados - Roraima, Amapá e Amazonas - ainda não apresentaram atestado que comprova a eliminação da doença. A informação é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Uma das etapas do processo envolve mudanças na vacina contra a febre aftosa. Em 2018, ela deixa de ser trivalente, contra os vírus A, C e O, e passa a ser bivalente, com a retirada da proteção contra o vírus C. A ideia é remover de forma gradativa o produto do mercado.
A expectativa é de que até 2020, com o reconhecimento da erradicação pela Organização Mundial de Saúde Animal, a vacina contra a febre aftosa deixe de ser aplicada em bovinos e bubalinos do País.
O diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Guilherme Marques, diz que risco zero com o fim da vacinação é algo inexistente, mas que as avaliações apontam para um perigo mínimo.
Guilherme Marques destaca que poder deixar de vacinar os animais contra a febre aftosa tem uma importância muito grande para o Brasil.
Segundo ele, isso Representa a excelência sanitária animal. Ou seja, atesta, entre outros pontos, bons resultados em relação à saúde pública e ao bem-estar animal e controle de riscos.
Além disso, o fim da vacinação desonera o produtor, que vai poder empregar o dinheiro gasto com a vacina em outras áreas.
A decisão do Brasil sobre a mudança e a futura extinção da vacina no Brasil vai ser apresentada na próxima reunião da Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa 2017, em abril, na cidade de Pirenópolis (GO).
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