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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pernambuco perdeu 10.706 empregos com carteira assinada em maio


Pernambuco registrou desempenho pior que o nacional na geração de empregos formais, em maio de 2014. Enquanto o Brasil criou 58.836 empregos com carteira assinada, o Estado eliminou 10.706 postos de trabalho. O resultado foi motivado pela queda do emprego na indústria de transformação e na construção civil. Já o setor de serviços continuou contratando. As informações foram divulgadas ontem pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho. 

Desde de 2003, os meses de maio vinham apresentando resultados positivos no saldo dos empregos (admissões menos demissões) em Pernambuco. O maior deles foi em maio de 2007, quando foram criadas 11.356 vagas. Em maio de 2012 os números começaram a minguar e, no ano seguinte, o mês apresentou a primeira queda numa série de 10 anos, com a eliminação de 2.402 postos formais.

Na avaliação de maio passado, a indústria de transformação fechou 6.952 vagas e a construção civil eliminou 3.363 postos. A atividade de serviços não acompanhou a tendência negativa e criou 1.257 vagas com carteira assinada. Já a análise do emprego formal nos últimos 12 meses (de abril de 2013 a maio de 2014), Pernambuco aparece com saldo positivo de geração de emprego, totalizando 23.638 postos criados.

MUNICÍPIOS

Dos 10.706 postos eliminados em maio, a Região Metropolitana do Recife (RMR) foi responsável pelo fechamento de 5.336 vagas. Os municípios com pior desempenho no Grande Recife foram Ipojuca (-5.238 vagas), Recife (-1.257) e Cabo de Santo Agostinho (-756). No caso de Ipojuca e do Cabo, parte da justificativa está na desmobilização das obras da Refinaria Abreu e Lima, no Complexo de Suape. Em maio, o consórcio Conest (formado pelas empresas Odebrecht e OAS) demitiu 1.800 trabalhadores por conta de conclusão de parte da construção.

O município de Abreu e Lima, vítima de saques durante a greve da Polícia Militar no mês passado, aparece com uma redução de 40 vagas de emprego formal. Depois dos saques, o supermercado Arco-Íris foi uma das empresas a encerrar sua operação na cidade.

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