Morre aos 89 anos o Mestre Elias, um dos discípulos do ceramista Vitalino
Enterro ocorrerá às 9h deste sábado (21) em cemitério de Caruaru, PE.
Ele deixa deixa duas filhas, seis netos e cinco bisnetas.
Morreu aos 89 anos o artesão ceramista Joaquim Francisco dos Santos, em decorrência de ataque cardíaco. Popularmente conhecido como Mestre Elias, ele era um dos discípulos do Mestre Vitalino Pereira dos Santos, ceramista caruaruense falecido em 1963 e famoso por retratar o cotidiano da região e por ter peças em vários centros de cultura, inclusive no Museu do Louvre, em Paris, na França.
Mestre Elias foi encontrado já sem vida pela família, na manhã desta sexta-feira (20). "Ele era uma pessoa maravilhosa, todo mundo aqui da região gostava muito dele. Uma pessoa muito boa, que fazia muita caridade. E principalmente um grande artesão. Não só a família, como o Alto do Moura, Caruaru e região tiveram uma perda muito grande", lembrou Viviane Félix, artesã e neta dele.
Nascido e criado no Bairro Alto do Moura, lá também será enterrado, no Cemitério São Vicente, às 9h deste sábado (21). Ele deixa duas filhas, seis netos e cinco bisnetas.
Traços próprios
O artesão afirmava ser o primeiro discípulo do Mestre Vitalino. Historiadores não têm precisão, porém, acreditam que ele era o mais antigo dentre os artesãos vivos que se espelharam neste ceramista. "Mestre Vitalino saiu das peças utilitárias para representar o cotidiano do Nordeste, para a arte figurativa. E o Mestre Elias criou um jeito original guiado pelo modelo de Vitalino, mas com traços próprios, como a imagem de São Jorge e o cavalo", contou o padre Everaldo Fernandes, pesquisador sobre o Alto do Moura.
Segundo este pesquisador, Mestre Vitalino teve muitos discípulos e é difícil de calcular quantos existem e trabalham. Porém, acredita que haja 15 artesãos, dentre filhos, netos e os mais famosos discípulos, como os mestres Luiz Antônio e Manuel Eudócio.
Morreu aos 89 anos o artesão ceramista Joaquim Francisco dos Santos, em decorrência de ataque cardíaco. Popularmente conhecido como Mestre Elias, ele era um dos discípulos do Mestre Vitalino Pereira dos Santos, ceramista caruaruense falecido em 1963 e famoso por retratar o cotidiano da região e por ter peças em vários centros de cultura, inclusive no Museu do Louvre, em Paris, na França.
Mestre Elias foi encontrado já sem vida pela família, na manhã desta sexta-feira (20). "Ele era uma pessoa maravilhosa, todo mundo aqui da região gostava muito dele. Uma pessoa muito boa, que fazia muita caridade. E principalmente um grande artesão. Não só a família, como o Alto do Moura, Caruaru e região tiveram uma perda muito grande", lembrou Viviane Félix, artesã e neta dele.
Nascido e criado no Bairro Alto do Moura, lá também será enterrado, no Cemitério São Vicente, às 9h deste sábado (21). Ele deixa duas filhas, seis netos e cinco bisnetas.
Traços próprios
O artesão afirmava ser o primeiro discípulo do Mestre Vitalino. Historiadores não têm precisão, porém, acreditam que ele era o mais antigo dentre os artesãos vivos que se espelharam neste ceramista. "Mestre Vitalino saiu das peças utilitárias para representar o cotidiano do Nordeste, para a arte figurativa. E o Mestre Elias criou um jeito original guiado pelo modelo de Vitalino, mas com traços próprios, como a imagem de São Jorge e o cavalo", contou o padre Everaldo Fernandes, pesquisador sobre o Alto do Moura.
Segundo este pesquisador, Mestre Vitalino teve muitos discípulos e é difícil de calcular quantos existem e trabalham. Porém, acredita que haja 15 artesãos, dentre filhos, netos e os mais famosos discípulos, como os mestres Luiz Antônio e Manuel Eudócio.
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