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quarta-feira, 27 de março de 2013



Na intenção de roubar a cena e ofuscar o governador Eduardo Campos em seu próprio terreiro, a presidente Dilma usou a estratégia do impressionismo. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, anunciou R$ 3,1 bilhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para obras no Estado.
Do total, R$ 2,8 bilhões são do Governo Federal e R$ 330 milhões do Governo do Estado. Serão utilizados R$ 775 milhões na construção de adutoras e barragens e na próxima etapa da Adutora do Pajeú.
O Porto de Suape contará com mais R$ 279 milhões que serão empregados na construção de dois novos terminais, um de Cocaia e outro para contêineres. Serão realizadas também obras de dragagens. Belchior também anunciou investimentos para duas obras rodoviárias no valor total de R$ 1,65 bilhão.
Uma delas é a duplicação da BR-423, entre São Caetano e Garanhuns. A outra é a construção do Arco Metropolitano do Recife, que vai gerar um caminho alternativo da BR-101, beneficiando a Região Metropolitana e facilitando o acesso ao Porto de Suape e a nova fábrica da Fiat, que deverá ser instalada em breve.
A ministra do Planejamento também confirmou a concessão de incentivo tributário de R$ 4,5 bilhões e incentivo financeiro de R$ 2,5 bilhões a juros negativos para a instalação da fábrica. Nunca se viu tanto dinheiro!
E quando a esmola é grande o cego desconfia. E desconfia com razões! Basta dar uma olhada nas obras federais no Estado. Quando não estão praticamente paradas, a exemplo da Transposição e da refinaria de Suape, andam a passos de tartaruga, como o polo de hemoderivados em Goiânia.
Isso sem falar na duplicação da BR-101 e em todos os projetos de irrigação do São Francisco. Se o Governo não tem dinheiro para acabar o que já está tocando, por que anunciar mais recursos e novos projetos que vão ter o mesmo destino?
Por uma razão muito simples: Dilma já está em campanha há muito tempo e não quer ouvir falar na candidatura de Eduardo. Por isso, se voltou para o Nordeste.
SÓ PARA GANHAR– Deu no O Globo de ontem: “O governador Eduardo Campos só vai decidir sobre a sua candidatura à Presidência da República no ano que vem. Aos políticos e empresários que conversaram com ele, tem afirmado: “Se eu for candidato é para ganhar as eleições”. Não será para preparar 2018. Nunca fiz eleição teste”.
Pulga atrás da orelha - A desconfiança na liberação de tanto dinheiro para Pernambuco tem lá seus precedentes. Que o digam os criadores de gado. O Governo Dilma fez tanta propaganda, garantindo que a Conab distribuiria milho para salvar o rebanho ameaçado, mas nem 30% dos criadores tiveram acesso ao programa. Resultado: o rebanho está sendo dizimado pela seca.





A diferença - O presidente do PSDB de Minas Gerais, Marcus Pestana, foi acionado pelo pré-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, para entrar na guerra com o PSB, que disputa o apoio de partidos de oposição para Eduardo. “Aécio está se reunindo com empresários e conversando com partidos, como Eduardo Campos. A diferença é que ele não publica a agenda no facebook”.
Rumo ao socialismo - Ex-líder do Governo João da Costa na Câmara do Recife, Josenildo Sinésio está de passaporte carimbado para o PSB, com a missão de atrair mais petistas insatisfeitos com o rumo do partido no Estado para o palanque do governador Eduardo Campos, caso este venha de fato a disputar à Presidência da República.
Falou grosso! - Um dia após a presidente Dilma anunciar R$ 279 milhões para Suape, o governador Eduardo Campos foi a Brasília, ontem, contrariar o Governo. Em depoimento no Senado, durante audiência sobre a MP dos Portos, afirmou que foi pego de surpresa e que vai trabalhar para retirar o porto pernambucano das regras impostas pela MP 595. Resta saber como Dilma reagirá!




CURTAS
DEMISSÃO EM MASSA – Sexta-feira passada, dois dias, portanto, antes de a presidente pisar o solo pernambucano para anunciar investimentos de R$ 3,1 bilhões, 180 trabalhadores foram dispensados pelas empreiteiras da Transposição nos lotes 3 e 4, o primeiro em Salgueiro e o segundo entre Verdejante e Jati.
DERROTADO – O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), sofreu, ontem, uma derrota acachapante na Câmara: com a ajuda da sua própria bancada, os vereadores se recusaram a votar projetos de interesse do governo até que seja decretado o aumento dos servidores.
Perguntar não ofende: Eduardo vai ficar isolado na briga contra a MP dos Portos?

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