Cerca de 130 prefeitos reunidos, ontem, na Amupe, admitiram que não restará outra solução que não seja demitir servidores em função dos cortes que continuarão ocorrendo no Fundo de Participação dos Municípios. “As transferências constitucionais estão se traduzindo num presente de grego, que não dão sequer para cobrir as despesas de rotina e o duodécimo”, diz o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT).
Curiosamente, Luciano Duque é o mesmo que exaltou e defendeu a presidente na visita oficial feita semana passada em Serra Talhada.
Quando o bolso aperta, complica. Pode ser do partido que for.
O prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, foi um dos que reclamou também. “Os municípios só terão agora o caminho das demissões, pois com o aumento do salário mínimo, do piso dos professores quando a maioria já ficou acima dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, fomos surpreendidos com essa notícia. É penalizar os municípios mais uma vez, especialmente o Nordeste em favor exclusivamente da indústria automobilística, pois já foi comprovado que isso em nada ajudou a economia do país”
Por causa da decisão, a Associação Municipalista de Pernambuco assinou também uma moção de repúdio contra a decisão da presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário