DE RIACHO DAS ALMAS PARA O MUNDO :
João do Pife define o pífano como um 'pedacinho do mundo e o mundo todo'
Por fabricar instrumentos e por ser mestre no que faz, ele ganha o mundo.
Neste mês, o artista que é homenageado em Caruaru irá para a França.
José Alfredo Marques dos Santos completará 71 anos no próximo dia 20 de junho. Nascido em Riacho das Almas, no Agreste pernambucano, ele ficou conhecido como João do Pife, por ser mestre na arte de fazer e tocar o pífano, instrumento de sopro. Neste ano, ele deve comemorar o aniversário de maneira especial: é um dos homenageados do São João de Caruaru, município onde foi criado.
"Foi na famosa ‘Feira de Caruaru' onde João trabalhou na popularização das bandas de pífanos. Ali, ele passou anos comercializando os pífanos e zabumbas que confeccionava artesanalmente, tocando com o irmão Severino dos Santos", conta a assessoria de imprensa do São João.
A intitulada Banda de Pífanos Dois Irmãos já se apresentou por países como Bélgica, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Inglaterra, Noruega e Portugal, levando forró, frevo, chorinho e samba aos estrangeiros. E nos próximos dias de São João (24) e São Pedro (29), João do Pife estará de novo na Europa, para difundir conhecimentos na França. E, por isso, define o instrumento como "um pedacinho do mundo e o mundo todo, porque através desse pedacinho aqui, eu ando o mundo todo". As viagens, porém, não o fazem esquecer dos conterrâneos.
Em Caruaru, ele também realiza oficinas para formação de banda de pífano e ainda faz palestras. A prática é aprendida e compartilhada com alegria por quem o tem como professor. "Eu tenho 77 anos, gosto muito, bastante, é maravilhoso, eu me sinto uma pessoa feliz", festeja Angelina Serafim, uma das alunas dele no Centro Social São José do Monte. "Eu fico muito feliz porque é uma semente que a gente está plantando. Ora, você começa numa oficina ensinando e o prazer do professor é ver os alunos crescer", diz João.
Para o historiador Everaldo Fernandes, "Seu João é uma figura emblemática, é uma figura que serve para nós como referência. Referência enquanto resistência física, teimosia criativa, capacidade de inventar a música ao seu modo, de construir seus instrumentos musicais e de ensinar, que não é tarefa fácil".
José Alfredo Marques dos Santos completará 71 anos no próximo dia 20 de junho. Nascido em Riacho das Almas, no Agreste pernambucano, ele ficou conhecido como João do Pife, por ser mestre na arte de fazer e tocar o pífano, instrumento de sopro. Neste ano, ele deve comemorar o aniversário de maneira especial: é um dos homenageados do São João de Caruaru, município onde foi criado.
"Foi na famosa ‘Feira de Caruaru' onde João trabalhou na popularização das bandas de pífanos. Ali, ele passou anos comercializando os pífanos e zabumbas que confeccionava artesanalmente, tocando com o irmão Severino dos Santos", conta a assessoria de imprensa do São João.
A intitulada Banda de Pífanos Dois Irmãos já se apresentou por países como Bélgica, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Inglaterra, Noruega e Portugal, levando forró, frevo, chorinho e samba aos estrangeiros. E nos próximos dias de São João (24) e São Pedro (29), João do Pife estará de novo na Europa, para difundir conhecimentos na França. E, por isso, define o instrumento como "um pedacinho do mundo e o mundo todo, porque através desse pedacinho aqui, eu ando o mundo todo". As viagens, porém, não o fazem esquecer dos conterrâneos.
Em Caruaru, ele também realiza oficinas para formação de banda de pífano e ainda faz palestras. A prática é aprendida e compartilhada com alegria por quem o tem como professor. "Eu tenho 77 anos, gosto muito, bastante, é maravilhoso, eu me sinto uma pessoa feliz", festeja Angelina Serafim, uma das alunas dele no Centro Social São José do Monte. "Eu fico muito feliz porque é uma semente que a gente está plantando. Ora, você começa numa oficina ensinando e o prazer do professor é ver os alunos crescer", diz João.
Para o historiador Everaldo Fernandes, "Seu João é uma figura emblemática, é uma figura que serve para nós como referência. Referência enquanto resistência física, teimosia criativa, capacidade de inventar a música ao seu modo, de construir seus instrumentos musicais e de ensinar, que não é tarefa fácil".
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